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domingo, 26 de setembro de 2010

Há sempre um copo de mar para o homen navegar!

A 29ª Bienal de Arte é uma das instituições culturais mais importantes do mundo. Sua relevância e impacto no desenvolvimento das artes plásticas brasileiras são reconhecidos internacionalmente. A  exposiição tem por objetivo estabelecer instrumentos para a internacionalização da arte contemporânea brasileira. O Programa Brasil Arte Contemporânea prevê um amplo leque de ações que serão implementadas por meio de convênios a serem firmados com instituições públicas, bem como entidades de direito público e privado. Desse modo, a Bienal contribui para o desenvolvimento e a valorização da cultura nacional, ampliando, assim, seu compromisso com a sociedade. E nós, professores e coordenadores da Rede Municipal de Ourinhos estivemos presente na 29ª Bienal de Arte para prestigiar o tão importante evento.


Selma Cristina Freitas Pupim

Boas Práticas Pedagógicas: Estratégias de Leitura


“A Hora da Leitura deverá ser um momento de lazer,
um momento agradável, de descontração”

“A leitura é um instrumento privilegiado na construção de conhecimentos, toda leitura enriquece”

·        Formular previsões sobre o texto a ser lido
·        Formular perguntas sobre o que foi lido
·        Esclarecer possíveis dúvidas sobre o texto
·        Resumir as idéias do texto - interpretação

Isso se resume em:
·       Antes, durante e depois da leitura – toda leitura deve ser planejada

Leitura compartilhada: professor e alunos devem ler o texto, primeiramente em silêncio e depois em voz alta;
Em seguida faz-se um resumo (oral) do que foi lido e esclarecimentos do que foi lido;

Exemplo: Conto “Violino Cigano”

     Antes da leitura   (ler as entrelinhas – análise das saliências grafo-visuais)

1.     Anotar no caderno nome e autor do conto
2.     Quem pode explicar o que é “um conto”?
3.     O que o título sugere? Do que vocês acham que este texto vai tratar?
4.     Quem escreve, homem ou mulher?
5.     O que você sabe sobre “ciganos”?

Durante a leitura – (ler as linhas)


1.     Atenção na narrativa – assumir um papel ativo na leitura;
2.     Personagens;
3.     Espaço – local em que se passa a história;
4.     Tempo – época, duração da história;
5.     Vocabulário – anotar no caderno as palavras desconhecidas

Pós – leitura – (ler por trás das linhas)

1.     Conversa sobre o texto;
2.     O que você sabia sobre contos?
3.     O que você aprendeu ao ler o conto?
4.     Faça um resumo do conto (10 linhas);
5.     Quantos personagens tem no conto?
6.     Cite as características físicas e psicológicas de cada uma delas;
7.     Você ficou satisfeito com o final da história ou daria um outro final?

Reflexão

     Qual é a mensagem que podemos tirar do conto?
         R – O conto nos mostra que o ser humano é capaz das maiores atrocidades em benefício próprio, que a verdade sempre vem à tona e os opostos do sentimento: o amor da mãe que  renuncia a própria vida pela filha e a inveja da irmã que chega a matar.
      

“A leitura nos enriquece e de toda leitura se tira algum proveito”

Selma Cristina Freitas Pupim

Eu amo você, Língua Portuguesa


Às vezes sinto-me tão feliz e expresso minha felicidade ao seu lado, companheira amiga, mistério que estou sempre descobrindo. A felicidade tem corpo e cor e pulsa no meu coração e corre a se encontrar com você, então a felicidade vira palavra e eu sofro um pouco porque não sei qual a melhor palavra para expressar o que sinto...Alegria? Contentamento? Entusiasmo?
Certos momentos, você sabe, inunda-me uma tristeza sem fim. Mar cheio de ondas, covas profundas de dor e melancolia, então eu olho ao redor e vejo-me tão só, tão só que nem palavras tenho. Mas até nessa angústia completa sinto a necessidade de que você esteja por perto. É a primeira coisa que procuro: nomear a minha dor.
Em outro momento estou inventivo e encontro mil planos para melhorar o mundo, para fazer a vida dos outros mais feliz, para resolver todos os problemas, para que todos se sintam mais completos e verdadeiros. Nessas horas, também você está em mim e eu mergulho nas suas entranhas e tento levar você, a sua riqueza, até o outro que me escuta. Às vezes é tão difícil!
Faltam exércitos de grandes pensadores, como existem na língua inglesa ou francesa. Faltam muitos poetas, filósofos, sábios, cientistas pensando em português. Expressar raciocínios mais elaborados em português é um verdadeiro desafio. É preciso ter paciência...Você é um diamante, que vai ganhando brilho na lapidação de sua história. História de amor, que você faz com os que aprenderam a amar o seu idioma nas dificuldades de quem você é e de quem nós somos.
Assim eu amo e amar é dizer que se ama e eu amo em português. Não consigo me imaginar dizendo "I love you" para o ser amado e isso ter o mesmo gosto, a mesma sensação boa de amor que é dizer, mesmo com erro gramatical: "Eu te amo, você é o meu amor!"E e isso que digo agora, minha língua mãe, em que aprendi a ser quem sou: Eu te amo, você é o meu amor.

(Landeira, José Luís e Mateos, João Henrique)

Boas Práticas Pedagógicas: Reescrita - O Reencontro


 
Leiam o início do conto abaixo, depois completem a história como desejarem.

De tarde, ao dobrar uma esquina, aquele encontrão. Sabrina nem reparou nele, que foi sua grande paixão. Leonardo também não reparou nela.
Há anos, esteve a ponto de disparar uma bala no crânio pela beleza de Sabrina. E ela, pelo amor que sentia por ele, quase abriu os pulsos com uma faca de cortar mortadela.
Mas, nada disso aconteceu, apesar da louca paixão que um sentia pelo outro, não houve tiro nenhum e Sabrina não cortou os pulsos.
Passaram-se quarenta anos e, de repente, na dobra de uma esquina, aquele esbarrão. Leonardo nem reparou em Sabrina e pensou.......

Há duas opções para continuar:

a)     Imaginar o passado do casal e criar um final surpreendente para a história.
b)    Contar o que ocorreu nesse encontro, depois de o casal não se ver por quarenta anos. Nesse caso, escolham uma das frases abaixo:
·        Reconheceram-se e ...........;   O reencontro.......
·        Não se reconheceram e......;   Os anos passam e as pessoas......
c)     Dêem um título ao conto de acordo com a história.
  
Atividade em duplas:

Leiam o início do conto abaixo, depois completem a história como desejarem.

De tarde, ao dobrar uma esquina, aquele encontrão. Sabrina nem reparou nele, que foi sua grande paixão. Leonardo também não reparou nela.
Há anos, esteve a ponto de disparar uma bala no crânio pela beleza de Sabrina. E ela, pelo amor que sentia por ele, quase abriu os pulsos com uma faca de cortar mortadela.
Mas, nada disso aconteceu, apesar da louca paixão que um sentia pelo outro, não houve tiro nenhum e Sabrina não cortou os pulsos.
Passaram-se quarenta anos e, de repente, na dobra de uma esquina, aquele esbarrão. Leonardo nem reparou em Sabrina e pensou.......

Há duas opções para continuar:

a)  Imaginar o passado do casal e criar um final surpreendente para a história.
b) Contar o que ocorreu nesse encontro, depois de o casal não se ver por quarenta anos. Nesse caso, escolham uma das frases abaixo:
·        Reconheceram-se e ...........;   O reencontro.......
·        Não se reconheceram e......;   Os anos passam e as pessoas......
c)  Dêem um título ao conto de acordo com a história.

Selma Cristina Freitas Pupim

Boas Práticas Pedagógicas “A FÁBULA DA ABELHA CHOCOLATEIRA”


O que é uma fábula?
·         Fábula é uma história curta e, bem-humorada;
·         os personagens são animais;
·        eles agem como seres humanos: pensam, falam, discutem, brigam e têm    sentimentos para refletir sobre diferentes assuntos;
·         nessas histórias os defeitos humanos são mostrados por meio do comportamento dos animais.
·         Por meio da fábula é possível mostrar as injustiças cometidas pelas pessoas. 
·         É por isso que toda fábula tem uma moral, que ensina valores.
 “ ABELHA CHOCOLATEIRA”
Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.
DESENHAR UMA ABELHA
- Mas você é uma operária! - gritava a rainha - Tem que aprender.
DESENHAR UMA OPERÁRIA – ABELHA MAIOR
Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...
DESENHAR VÁRIAS ABELHINHAS PEQUENAS – UMA DIFERENTE – “ANITA”
Todos os dias, bem cedinho, Anita saía atrás das flores de laranjeira, nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
DESENHAR UMA ÁRVORE – ANITA NA FLOR
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
- Que mel mais grosso e marrom... - gritaram suas colegas operárias.
- Iac, que nojo! - esbravejaram os zangões.  DESENHAR UM ZANGÃO
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce,  muito estranho.
- Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.
- É horrorosa, um desgosto para a nossa raça!
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.
VAMOS DESENHAR A BEATRIZ?
Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:   VAMOS DESENHAR O MENINO
- Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!
- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, deu um tímido sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia brilhante.
No dia seguinte, Anita e Beatriz  fundaram uma fábrica de pão de mel, juntaram o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.
DESENHAR: MEL + CHOCOLATE = PÃO DE MEL
Moral da história:  em cada um de nós existe diferenças e riquezas pessoais que devem ser respeitadas. Não devemos rir, zombar das pessoas.
·         Na colméia, a função da abelha operária é colher o néctar para fazer o mel. Na história, as abelhas apresentam ações humanas como: “deu uma piscadela”, “gritava, “tem que aprender”, “Fazia tudo direitinho”, “esbravejaram”, “indagou”, “Fundarem uma fábrica de pão de mel”,  entre outras. Como características “é horrorosa”, “um desgosto para a raça”, “rejeitado de vergonha”, “mais velha e sábia”. Em suma, na natureza a abelha age de uma forma e no texto ela se comporta como as pessoas, têm nome de pessoas: Anita e Beatriz. 

Análise da Fábula: “A Abelha Chocolateira”
Parte I – “A aprendiz”
No início da história, Anita, a operária de uma colméia, apesar de todo esforço, não sabia fazer mel. Embora fizesse tudo direitinho e cumprisse o ritual diário de uma abelha, não sabia produzir mel. Mas, Anita não desistia, saía e voltava à colméia carregada de néctar, na esperança de produzir um delicioso mel.
Esse estado inicial pode ser comprovado pelos verbos: “esforçava”, “saía”, “lambia”, “carregava”, “largava”, “fazia”, que indicam o esforço de Anita e as tentativas de  todas as formas em aprender.

Parte II – “Um mel diferente”
            Após muito trabalho, Anita começou a produzir um mel espesso e escuro, algo doce e estranho. A abelha foi ridicularizada, a colméia a ameaçou de expulsão, exceto sua amiga Beatriz, que a apoiou;
            Com o auxílio e a curiosidade de um menino, descobriu-se que Anita produziu “o mais saboroso chocolate”.
Durante esse período de trabalho e produção, observa-se que os verbos estão no presente, o que indica as ações concretas de Anita e não apenas tentativas.
            “Anita estava produzindo...”, o gerúndio indica uma ação contínua, isso mostra que depois de tanto esforço, começou a produzir algo diferente. Inicia-se uma reação imediata das demais abelhas: “começaram a zumbir....zombar”, “um menino viu”, “esse é o saboroso chocolate”.

Parte III – “A recompensa”
            Enfim, chega o momento da recompensa, depois de ser ridicularizada, o esforço de Anita foi recompensado.
            As amigas Anita e Beatriz uniram suas forças e formaram uma parceria. Tudo acabou bem unindo-se as diferenças.
O estado final da fábula mostra que apesar das diferenças pessoais, com o trabalho em grupo e o respeito é possível criar parcerias incríveis.