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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A construção de uma cultura de paz: semear, cultivar e deixar crescer a paz


Sem dúvida, a construção de uma cultura de paz  representa um dos maiores desafios da contemporaneidade. Pois, com tanta violência que há no mundo, guerras civis, urbana e uma diversidade de conflitos, somente a fé e a perseverança para acreditar que podemos construir um mundo melhor às nossas futuras gerações. Nesse mesmo sentido, Nelson Mandela, preso durante 27 anos, por uma causa nobre representa um líder da paz por seu caráter firme e perseverança.
Alguns dizem que a paz é uma sensação de tranquilidade, eu ousaria dizer que a paz se faz representar, entre tantas coisas, por um barco parado no meio de um lago, numa preguiçosa tarde de domingo ... sem vento. Há  quem diga que a paz é pescar neste lago, dentro deste barco sem pensar em nada, apenas observando o pôr-do-sol. Há ainda quem diga que a paz é a total ausência de rancor, agitação, desconfiança, ou seja, a falta absoluta de qualquer tipo de violência ou sentimento negativo.
Enquanto houver vida, nosso dever de cidadão é buscar o contínuo aperfeiçoamento pessoal em busca de uma paz constante, só assim poderemos lutar contra os sentimentos que nos impedem de acreditar na existência de seres humanos verdadeiramente humanos.
Que a essa paz reine em nossos corações e depois vá contagiando a todos até que tenhamos por completo uma cultura de paz em nossos lares, nossas escolas, nossas vidas e um mundo sem injustiças e desigualdades.
Que possamos garantir uma infância saudável, sem discriminação e com programas sociais que possam melhorar a qualidade de vida das crianças, jovens e adolescentes. Para tanto, precisamos de muito investimento, mas não apenas financeiro, necessitamos de capital humano, de formação para professores, para gestores, para sensibilização, culto aos valores, sobretudo à tolerância e definição de políticas públicas para um mundo centrado na cultura da paz. Só então poderemos semear, cultivar e deixar crescer a paz.

Por Selma Pupim

terça-feira, 14 de junho de 2011

O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA


Introdução
 
Atualmente, os modernos recursos didáticos e demais equipamentos relacionados ao uso das Tecnologias da Informação – TICs se tornaram fundamentais para a vida contemporânea, sobretudo, para a Educação.
Sob esse contexto, estudos conduzidos em diferentes países apontam a existência de concepções distintas acerca de tecnologia e suas implicações na educação escolar. Assim, os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao apresentarem as novas diretrizes para o Ensino de Matemática salientam o seu papel para a discussão e argumentação de temas de interesse de ciência e tecnologia. Um segundo aspecto salientado é a interconexão tecnologia e matemática:


[...] perceber o papel desempenhado pelo conhecimento matemático no desenvolvimento da tecnologia e a complexa relação entre ciência e tecnologia ao longo da história; acompanhar criticamente o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, tomando contato com os avanços das novas tecnologias nas diferentes áreas do conhecimento para se posicionar frente às questões de nossa atualidade (BRASIL, 2002, p. 117-118).


O uso da tecnologia na educação básica está, assim, fortemente presente no discurso educacional oficial, e já deve ter sido incorporado ao discurso de professores da educação básica. A nosso ver, a superação das barreiras para o uso efetivo de tecnologia nas escolas depende de dois movimentos paralelos: do professor enquanto sujeito, no sentido de se formar para uma incorporação tecnológica, e do sistema educacional, enquanto responsável pela implantação das condições de incorporação da tecnologia na escola.

 Justificativa

  Sendo assim, os alunos poderão explorar o mundo utilizando o computador como ferramenta de aprendizagem e instrumento para desenvolver habilidades. Diante desse panorama, verifica-se a necessidade de inseri-los no chamado “letramento digital” transformando as disciplinas em integradas, modernas, didáticas e motivadoras.
No entanto, precisamos de programas cujo grau de interatividade que o aluno tem com os conceitos seja maior do que em uma aula expositiva. Dada a quantidade de informações que a informática coloca à disposição do aluno, o papel do professor como orientador que ajuda os estudantes a comparar, selecionar, avaliar e criticar deve ser maior do que na época que utilizávamos apenas os livros.
Desse modo, centramos o foco de nosso trabalho no movimento que cada professor de matemática precisa realizar, com vistas a sua própria formação para a tecnologia. Nas pesquisas sobre o papel que as “novas tecnologias” e as tecnologias de informação e comunicação (TICs) poderiam desempenhar na educação matemática, e nos documentos de propostas curriculares oficiais de diversos países, podemos identificar grandes categorias de argumentos que caracterizam duas concepções. A primeira concepção, que denominamos consumir tecnologia, está relacionada aos argumentos que essencialmente sustentam serem as novas tecnologias e as TICs recursos poderosos para ensinar e aprender matemática.
As visões aglutinadas na segunda concepção, que denominamos incorporar tecnologia, sustentam que ao se assenhorearem das novas tecnologias e das TICs, transformando-as em ferramentas e instrumentos cognitivos, professores e educandos mudam a forma de fazer matemática e mudam a forma de pensar matematicamente. Algumas das visões subjacentes a essa concepção avançam ao afirmar que as novas tecnologias e as TICs mudam a própria matemática que se ensina, se faz e se aprende.


Objetivos:  
Entendemos que o objetivo da aula com o Software Geogebra representa uma evolução do entendimento do professor sobre as concepções do uso da tecnologia na Educação Matemática e de sua atitude de consumir a tecnologia para incorporar e matematizar essa tecnologia. A concepção matematizar a tecnologia entende tecnologia como parcialmente decorrente da matemática e, ao mesmo tempo, impulsionando o desenvolvimento da mesma.

O Geogebra é um programa livre de geometria dinâmica criado por Markus Hohenwarter para ser utilizado em ambiente de sala de aula. Por um lado, o GeoGebra é um programa de geometria dinâmica. Você pode realizar construções utilizando pontos, vetores, segmentos, retas, seções cônicas bem como funções e alterar todos esses objetos dinamicamente após a construção estar finalizada. Por outro lado, podem ser incluídas equações e coordenadas diretamente. Assim, o GeoGebra é capaz de lidar com variáveis para números, vetores e pontos, derivar e integrar funções e ainda oferece comandos para encontrar raízes e pontos extremos de uma função. O programa reúne as ferramentas tradicionais de geometria, com outras mais adequadas à álgebra e ao cálculo. Assim tem a vantagem didática de apresentar, ao mesmo tempo, duas representações diferentes de um mesmo objeto que interagem entre si: sua representação geométrica e sua representação algébrica.


Metodologia
·         Aulas realizadas no Laboratório de Informática com o uso do software Geogebra.


Geogebra: uso das TIC


O exemplo de boas práticas pedagógicas já se tornou constante na Rede Municipal de ensino de Ourinhos. Nos dias 08 e 11/04/2011,  nas dependências do Laboratório de Informática da EMEF Profa. Jandira Lacerda Zanoni,  sob a responsabilidade da professora de Matemática Silmara Aparecida Pedroso da Silva e com o apoio do Professor Hélio R. Cavenago, as turmas 901, 902, 903 puderam apreciar uma aula com o software GEOGEBRA. Foi possível constatar um momento de aprendizado riquíssimo e contemplação durante a explicação da professora e do trabalho desenvolvido em sala de aula. O GEOGEBRA é um software de acesso livre que  permite utilizar, copiar e distribuir o aplicativo para fins não comerciais, por isso poderá  ser um importante aliado dos professores como recurso metodológico. Além disso, permite a abordagem de diversos conteúdos trabalhados na Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio), especialmente Geometria e Funções.
Os professores de nível II das Escolas Municipais estão promovendo estudos do GEOGEBRA durante os seus horários de estudos (HE), realizados quinzenalmente junto ao professor-coordenador de Matemática, Hélio Roberto Cavenago, com o apoio do professor Ricardo Ferreira, responsável pelo Setor de Informática que viabilizou a instalação do software em todas as Unidades Escolares de Nível II. “Podemos agora propiciar aos nossos alunos aulas diferenciadas para o exercício do aprendizado”, ressalta o professor Hélio Roberto Cavenago.É a Rede Municipal de Ensino de Ourinhos, no uso das novas Tecnologias da Informação, mostrando mais uma vez o compromisso dos profissionais da Educação do Município de Ourinhos.


Avaliação

Após a realização das aulas observou-se um grande interesse dos alunos pelas aulas de Matemática. Por meio do uso das TICs é possível tornar as aulas mais atrativas e desenvolver o gosto por cálculos matemáticos. Por meio da construção interativa de figuras e objetos, é possível melhorar a compreensão dos alunos por meio da visualização, percepção dinâmica de propriedade, estímulo heurístico à descoberta e obtenção de conclusões "validadas" na experimentação.


Referências Bibliográficas:
REIS, M. F. Da revisão da educação tecnológica à base conceptual para uma nova política de educação tecnológica. In: REIS,M.F. Educação Tecnológica: a montanha pariu um rato? Porto: Porto Editora, 1995, Cap. 2, p.37-57.
Software de Matemática Dinâmica Gratuito. : http://www.professores.uff.br/hjbortol/geogebra/geogebra.overview.html. Acesso em: 31/05/2011.
GeoGebra. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/GeoGebra. Acesso em: 30/05/2011.


Grupo 03
Letícia Rarek Conceição
Renata Aparecida Maia Soares
Selma Cristina Freitas Pupim