Por: Lorena
Marroni Carvalho
O Outro Lado da Moeda
Não estou habituada a escrever crônicas e,
para ser sincera, esta é a segunda que componho durante todos meus anos
letivos. Espero que um pouco de metalinguagem não atrapalhe o teor reflexivo de
meu texto, e sem mais devaneios, vamos direto ao ponto.
Infelizmente fomos ensinados desde pequenos a
associar solidão a uma emoção negativa, sensação de vazio e isolamento. Eu,
contudo, penso que estamos sendo muito rudes. Há certos momentos na vida nos
quais é necessário um momento solitário para refletir e filosofar, concluir e
amadurecer. “Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e
morrer.” Palavras do célebre Carlos Drummond de Andrade, com as quais eu
concordo.
Em minha breve escrita gostaria de convidar o
leitor a repensar seu conceito sobre a solidão, talvez até reservar um tempo de
seu dia para dar uma caminhada a sós e exercitar o pensamento. Se lhe é
oportuno, vá até a beira da praia a fim de ouvir o ir e vir das ondas, e em
silêncio, goze de sua solidão. Veja bem, a sós que compus essa crônica.
Lorena Marroni Carvalho
2º ano do Ensino Médio / Colégio Objetivo – Rio Claro-SP