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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reunião de Coordenadores / Espaço do Professor 17-09-2010

Dez Deveres dos Alunos

Como a ONU preconiza os seus sagrados Direitos numa esfera mundializadora, como a suprema Carta Magna de nosso país garante também, como o ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente defende esse legado primordial, na outra ponta do Ensino Público como Professores, pensadores e teóricos da Educação e do processo ensino-aprendizagem, apresentamos agora os importantes


Que são:
01)-Todo Aluno tem o DEVER de assistir a todas as aulas, de todas as matérias, até as matérias circunstancialmente especiais, valoradamente extraordinárias ou mesmo de reforço da grade curricular ainda dinâmica, inclusive fora do horário normal se preciso for para garantir seu inteiro e cabal aproveitamento, além de ter o DEVER também de ter sempre presença participativa em todas essas aulas, não podendo atrasar ou faltar em hipótese alguma, e, se, em caso apenas excepcional houver uma necessidade de se ausentar em situação imperativa e inevitável, deve repor essa aula o mais breve possível, na forma legal, com trabalhos, pesquisas, tudo devidamente planejado e discutido a contento de forma democraticamente bilateral com os acompanhamentos superiores dos responsáveis ou pais, e ainda assim justificar os aproveitamentos a partir disso, dos problemas e das soluções pedagógicas resultantes, inclusive junto às autoridades constituídas.
02)-Todo Aluno tem o DEVER de, sempre, em todas as aulas e matérias, trazer o material escolar obrigatório específico e embasador nesse propósito, não podendo nunca deixar de trazer seus pertences técnico-pedagógicos escolares, sob pena de ser-lhe apontado à falta nesse quesito, nessa situação de desleixo e mesmo de uma própria falta de respeito com os colegas de um grupo que é a equipe-sala-de-aula, e deverá, na aula imediatamente posterior, apresentar o material completo e o conteúdo passado a limpo como facilitador de recuperação da atividade da área conteudonal do dia.
03)-Todo aluno tem o DEVER cristalino de copiar todas as lições que são preparadas para a sua sapiência progressiva, de fazer todas as atividades propostas em classe-aulas, de buscar por solucionar todos os problemas apresentados, ativando a competente ajuda norteadora se precisar e tendo esse direito de imediato, não podendo nunca deixar de responder ao que lhe é cobrado, fazendo os trabalhos, exercícios, questionários, dando a necessária produção paulatina e seqüencial das aulas e suas didáticas hábeis e com tantas particularidades funcionais de resultados a serem contados como de obrigatória avaliação contínua.
04)-Todo Aluno tem o DEVER de, sempre, sem exceção, como alma-cidadã que também o é, respeitar polidamente em vários sentidos o seu meio escolar como um todo, não apenas a classe que freqüenta como matriculado oficial, a sala de aula (inclusive o espaço arquitetural propriamente dito) mas, também e principalmente os seus amigos professores-capacitadores, os demais funcionários da equipe, inclusive os profissionais técnico-adminitrativos-operacionais que lhe dão altivo suporte para estar em constante atividade na unidade escolar inteira com total segurança, equilíbrio e salutar companhia.
05)-Todo Aluno tem o DEVER de, no retorno da práxis do ensino-aprendizagem, buscar por compreender da melhor forma possível as obrigações interativas e interdisciplinares do elenco do quadro de aulas, com as peculiares inclusões afins, as habilidades de acessos e pertencimentos, as apreendências de estímulos racionais, os letramentos abrangentes de hipóteses construídas, e sempre numa evolução cíclica-serial nesse contexto onde é protegido, incentivado, tendo retaguarda já que tudo gira em torno dele, para ele, e em função dele, visando sua integração em harmonia para com os preceitos dos direitos e deveres.
06)-Todo Aluno tem o DEVER de ser extremamente participativo sempre que puder para o seu inteiro bem, ser sociável de inteiro teor, ser atuante inclusive nas reciprocidades, ser cidadão ético-crítico quando instado mas com visão humanista, buscando, como ser humano que é, uma visão sócio-plural-comunitária de todos por todos, todos por um, unindo forças, não apenas pelo quesito do conteúdo, da matéria, da proposta e do objetivo, mas pelo qualitativo do viver em comunidade grupal, sempre com postura civilizada numa vivência multilateral, heterogênea em seus meios e meandros, com paridades e afins.
07)-Todo Aluno tem o DEVER de respeitar a todos, em seus variados momentos e graus de escalões de convivências e vivências, já que cada um é único e a melhor geografia é global, a melhor história é de pura esperança, a melhor ciência é de soma solidária, a melhor matemática é de multiplicações justas, a melhor filosofia é ser e parecer humano, o melhor da vida é a paz, o melhor da escola é o tempo de ser criança e jovem, o melhor do momento é saber direitos e deveres, e, o melhor do ensino é mesmo a união dos diferentes num mesmo ideal, o respeito às opiniões contrárias mesmo que emergentes, e o melhor da avaliação é crescer como ser e como filho de Deus, já que o grande diploma da vida é a felicidade com a consciência tranqüila e o senso do dever cumprido a cada etapa, na alegria e na tristeza, no problema e na solução, no confronto e no equilíbrio, na escola, no camping, no clube, na praia, no vestibular para o sucesso.
08)-Todo aluno tem o DEVER de ser bom nos estudos para consigo mesmo, ser interessado para os pais responsáveis, ser buscador para o seu próprio meio familiar completo, ser evoluído para a comunidade abrangente, selecionadora e concorrencial, e, principalmente, ser membro ativo de tudo para a sociedade em que vive, portanto, ser responsável também nessa fase de vida em que tudo é sonho, tudo é expectativa, tudo é vontade de ler para ser, aprender para crescer, estudar para vencer, diplomar-se para a profissionalização, saber para trabalhar e obter resultados como futuro pai de outros futuros alunos nessa sua mensagem de amor e luta que manda para o futuro.
09)-Todo Aluno tem o DEVER de saber que existe uma lei a ser seguida em todo lugar do planeta, existe uma norma a partir de usos e costumes desde os tempos remotos, existem regras e sanções, e ele estando num conviver em grupo, está como todo mundo sujeito a fazer a sua parte extremamente significante, e quando discordar porque isso é útil, bonito e grandioso, procurar fazê-lo com sobriedade e educação, com respeito e propriedade, e, quando querer criticar construtivamente, respeitar o foro do diálogo como eixo norteador de trocas já que ninguém é perfeito e ninguém sabe tudo, procurando compreender também que seus pais respondem legalmente por qualquer conduta inidônea sua nessa faixa etária de idade, por atitude disfuncional ou fora de contexto do meio em que freqüenta onde está para aprender, e, mais do que isso, aprender a ser e praticar a convivência própria do ser humano, desse natural viver em grupo e ainda assim ser único, e importante por ser único.
10)-E para encerrar, todo Aluno tem o DEVER de saber que não pode nunca alegar o desconhecimento da lei, e que, assim como tem direitos universais firmados, tem deveres peculiares consagrados até atingir uma idade em que possa responder até judicialmente por si mesmo, sem a atual tutela familiar ou do estado ao qual está regido, quando responderá por tudo o que fizer, mas, sendo Aluno, ainda assim pode ser punido com seus pais responsáveis jurídico-legais respondendo por qualquer infração grave sua, já que, saber Direitos & Deveres completa vívidamente esse seu tempo e firma esse estágio do jovem dinâmico, quando o dignifica para a empreita seguinte, do adulto que poderá se orgulhar do que fez enquanto jovem e cumpridor de todos os seus DEVERES inclusive para si mesmo.
Texto da Série Educação & Prática (Livro inédito do autor)
http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/osdezdeveresdoaluno.htm

Noturno Arrabaleiro (Mário Quintana)

Os grilos... os grilos... Meu Deus, se a gente
pudesse
puxar
por uma
perna
um só
grilo,
se desfiariam todas as estrelas.

(de Apontamentos de História Sobrenatural)

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Análise do conto “Chá”, de Marcelino Freire

“A literatura é pois um sistema vivo de obras agindo umas sobre as outras e sobre os leitores; e só vive na medida em que estes a vivem, decifrando-a, aceitando-a, deformando-a.”    Antonio Candido

Para Alfredo Bosi, escritor e crítico literário, “o conto é o lugar privilegiado em que se dizem situações exemplares vividas pelo homem contemporâneo”. Já Julio Cortazar, em seu texto, “Alguns aspectos do conto” (Valise de Cronópio), observa que um conto pode ser o relato de um acontecimento real ou fictício.
Dessa forma, o conto em análise vem ao encontro do pensamento de Bosi ao apresentar personagens que dialogam entre si sobre uma situação vivenciada pelo homem no seu cotidiano.
Nesse sentido, a narrativa apresenta dois personagens que tomam chá em uma sala que, presume-se ser na Academia Brasileira de Letras. A comunicação é estabelecida por meio de um diálogo entre dois escritores que comentam sobre o estado de saúde de um terceiro membro da academia. Este último se encontra em um estado lamentável devido a um derrame, como se pode constatar pelas expressões: “Deu derrame”, “Não diz coisa. Com coisa”.
Do ponto de vista literário, a narrativa apresenta características de um conto moderno. Isso se evidencia pelo espaço e tempo não delimitados e também pela ausência de uma trama, um conflito e um desfecho. Além disso, a própria situação vivenciada pelos personagens se refere a um fato do dia-a-dia.
Quanto ao foco narrativo, percebe-se a ausência de um narrador, visto que, os diálogos se apresentam por meio de um discurso direto entre os dois personagens. De certa forma, é notável um desencontro entre as falas, uma vez que o inusitado das respostas se confirma. Enquanto o primeiro procurava detalhar ao amigo as conseqüências do derrame para o enfermo, o segundo além de ouvir mal, ocupava-se em servir-se das guloseimas oferecidas durante o chá.
Em relação ao tempo, pode-se dizer que a duração do diálogo, bem como do chá abrangem o período de uma tarde. Considerando que, ao longo de sua reprodução social, O Brasil põe e repõe idéias e costumes europeus, algo que Roberto Schwarz procura uma explicação histórica, devido ao próprio processo de colonização a que submeteu o país, é provável que os escritores estivessem degustando de um tradicional “chá das cinco”, um costume londrino.
Em se tratando do espaço, é sabido que o chá de rosas costuma  ser servido para os escritores, em uma sala na Academia Brasileira de Letras. O espaço é, portanto, fechado; percebe-se claramente durante a conversa, alusões a alguns autores como Drummond, ao se referirem a expressão “no meio do caminho tinha uma minhoca”; à Oswald de Andrade, quando se referem à sua antológica frase “biscoito fino”, Augusto dos Anjos, Machado de Assis, o próprio doente que deixará uma grande obra.
Dessa maneira, trata-se de um ambiente refinado, que irradia cultura, contudo, também, se fala sobre assuntos corriqueiros que acontecem diariamente e isso durante um chá informal.
É importante ressaltar que o episódio acontecera em um só dia e em um único ambiente. Assim sendo, o conto apresenta brevidade, tempo e espaço condensados. Segundo Cortazar, a noção de pequeno ambiente revela a esfericidade, a forma fechada que o conto apresenta.
Quanto à forma, o conto apresenta uma linguagem descontraída, marcada pelo coloquialismo bem expresso nas frases: “nuzinho”, “pirou”, “mija”, entre outras. Destaca-se a presença de frases curtas e independentes que garantem um ritmo lento e pausado à leitura,  o neologismo expresso em “xaropou”, algumas aliterações e assonâncias como “piorou, pirou, pimba, pumba, Xii, mija”, cujo som expressa o término da vida e como já fora citado anteriormente, a presença do discurso direto.
O diálogo entre os amigos apresenta um tom irônico ao se referirem ao moribumdo, observado na frase a seguir: “Pirou, piorou, xaropou”. Além disso, um dos personagens ressalta a idéia de que mesmo antes da morte do referido enfermo, já existem muitos que estão de “olho na sua cadeira”. Sendo assim, neste conto, além da simples fala entre os amigos, o autor também aponta para a efemeridade da vida. Ainda cabe ressaltar o fato de que embora o amigo esteja apenas se convalescendo da doença, existem muitos escritores de olho em seu lugar.
Diante desse fato, fica evidente que alguém se beneficiará com a morte do autor. Aliás, é necessário que um “imortal” morra para que outro assuma o seu lugar, lugar este almejado pela maioria dos escritores. Isso nos leva a refletir sobre a vaidade humana, a ambição de se chegar ao mais cobiçado cargo do mundo das Letras, mesmo que para isso “um amigo ou colega” tenha que deixá-lo.
Talvez o doente até se restabeleça e volte a ocupar o seu lugar, mas muitos até sonham com a sua morte. Assim, revela a falta de sentimento do homem para com o próximo quando se trata da vaidade, ascensão profissional ou até mesmo realização pessoal.



“Todo conto perdurável é como a semente onde dorme a árvore gigantesca. Essa árvore crescerá em nós, inscreverá seu nome em nossa memória”. Julio Cortázar

Marcelino Freire é escritor brasileiro. Em 2002 idealizou e editou a Coleção 5 Minutinhos, inaugurando com ela o selo era Odito editOra. É um dos editores da PS:SP, revista de prosa lançada em maio de 2003, e um dos contistas em destaque nas antologias Geração 90 (2001) e Os Transgressores (2003), publicadas pela Boitempo Editorial. Prêmio Jabuti de Literatura, em 2006, na categoria contos pela obra Contos Negreiros (contos, 2005).

Disponível emhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelino_Freire. Acesso em: 14-09-2010.
por Selma Cristina Freitas Pupim 

Lygia Bojunga Nunes – Fortuna crítica atualizada em 04.01.2008

por Selma Cristina Freitas Pupim


Lygia Bojunga Nunes tem sido objeto de estudo em dissertações de Mestrado e teses de Doutorado. A pesquisa realizada por Claudia de Souza Lemos, sob o título O imaginário: fonte de descoberta do sujeito (1994) expõe algumas considerações sobre o imaginário e as imagens criadas pela autora a partir da personagem Raquel, de A bolsa amarela (1976), de Bojunga. Nesse trabalho, Lygia ressalta a importância do sentido que cada imagem adquire no texto, assim como, as vontades e os conflitos da menina são ressaltadas. 
Berta Lúcia Tagliari Feba apresenta sua dissertação de Mestrado utilizando o método recepcional com o título Os colegas (1972), de Lygia Bojunga Nunes: Um estudo da recepção no ensino fundamental. 
Marta Yumi Ando apresenta em sua dissertação de Mestrado o título  Do texto ao leitor, do leitor ao texto, uma análise da participação do leitor e da recepção das obras Angélica (1975) e O abraço (1995).
Hugo Monteiro Ferreira analisa a influência que a leitura de A bolsa amarela (1976) e A casa da madrinha (1978) desempenha na construção de imagens na mente humana. O autor assegura que as imagens do imaginário são reconstituídas à medida que o processo da leitura se concretiza. 
Débora Aparecida I. de Souza em O imaginário na ficção de Lygia Boyunga Nunes: tradição pedagógica ou reinvenção do gênero (2000) analisa a produção literária da autora, enfocando o espaço textual no qual se encontram o imaginário e outras probabilidades discursivas. Sendo assim, a pesquisadora constata em que medida os textos de Lygia desfaz a tradição pedagógica dos livros para crianças. 
Zila Leticia Goulart Pereira Rego em: A representação da criança na linguagem literária de Lygia Bojunga Nunes (1998); recorre a outros temas abordados pela autora: a representação da criança por meio da palavra. Pelas veredas do símbolo: uma leitura de Lygia Bojunga Nunes (1999), de Cinara Ferreira Pavani e a formação do leitor, explorada no trabalho de Zelinda Macari Tochetto: Um olhar sobre a construção do Leitor infantil (2001). 
A tese O olhar estampado no sofá: uma leitura semiótica da visualidade inscrita n' O sofá estampado (1994), de Marisa Martins Gama Khalil,  verifica a exploração do ponto de vista da semiótica; a autora pesquisa por meio da visualidade inserida na obra O sofá estampado (1980), de Lygia Bojunga Nunes, as técnicas das artes visuais. 
A visão por meio da psicanálise coube à Kathi Crivellaro Lopes em A busca do desejo em Corda bamba, de Lygia Bojunga Nunes (1996); o autor recorre às teorias de Sigmund Freud e de Jacques Lacan para analisar a obra Corda bamba (1979), de Bojunga, a partir de uma visão psicanalítica. A autora retoma conceitos como o termo "fantasia" empregado em seu estudo como sinônimo de sonho. 
Diante desse quadro, busca compreender os sonhos da personagem principal de Corda bamba, Maria. A pesquisa de Alice Atsuko Matsuda Pauli , cujo título é: A travessia de Maria: uma experiência de leitura de Corda bamba, de Lygia Bojunga Nunes (2001), na qual submete uma obra ao estudo recepcional, objetivo deste trabalho. A proposta da pesquisa de Alice é analisar e interpretar o livro Corda bamba (1979), de Bojunga, observa como acontece a recepção da obra por duas turmas de oitava série de uma escola pública de Cornélio Procópio (PR), em 2000. 
A seguir, a tese de doutorado: Em Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Lygia Bojunga Nunes: o estético em diálogo na literatura infanto-juvenil (1994), de Maria dos Prazeres Santos Mendes, busca refletir a natureza e a função, sob o enfoque da semiótica peirceana. Sueli de Souza Cagneti, em Do objetivo transcendente ao objetivo imanente das novelas de cavalaria: a literatura juvenil no Brasil e em Portugal (1994) considera o modelo da busca nas narrativas de viagem, iniciando por uma novela de cavalaria do século XII. A pesquisadora teve o intuito de confrontar os procedimentos dos heróis de narrativas juvenis contemporâneas brasileiras e portuguesas (O viajante das nuvens, de Haroldo Bruno, O sofá estampado (1980), de Lygia Bojunga Nunes, O príncipe com orelhas de burro, de José Régio e Aventuras de João sem medo, de José Gomes Ferreira). 
Rosa Maria Cuba Riche ressalta as relações entre produção e recepção em: O feminino na literatura infantil e juvenil brasileira: poder, desejo, memória e os casos Edy Lima, Lygia Bojunga Nunes e Marina Colasanti (1996), cujo objetivo foi averiguar a configuração estética de diferentes perfis femininos nas obras desses autores. 
Rosa Maria Graciotto Silva em Da casa real à casa sonhada: o universo alegórico de Lygia Bojunga Nunes (1996), avalia os livros da escritora gaúcha publicados entre 1972 e 1992, com o intuito de verificar as possíveis homologias com a realidade histórica, política e social brasileira correspondente a esse período. Silva estuda o contexto alegórico na obra de Lygia e percebe a adaptação dos recursos empregados na estruturação de suas obras que se relaciona com a realidade transfigurada e, de forma conexa, em sua função de mostrar o homem e atuar em sua formação. 
Ainda, Rosa Maria Graciotto Silva em: De Lygia Bojunga a seus leitores: Diálogos Possíveis, trabalho apresentado na Universidade Estadual de Maringá, estado do Paraná, ressalta que a produção ficcional da autora tem alcançado consagração da crítica nacional e internacional, destacando-se pela abordagem de temas sociais do cotidiano. A pesquisadora considera que a harmonia entre a ficção e a realidade propicia que o leitor tenha uma melhor compreensão de si mesmo, assim como o auxilia no diálogo que estabelece com a sociedade, Essa temática é evidenciada em Sapato de salto, obra publicada em 2006, o processo de construção da personagem criança, em sua singularidade e em sua interação com o outro, bem como, os problemas que a angustia. A construção da personagem em Lygia Bojunga: identidade e emoção (2007), trabalho apresentado no XXIV Seminário Brasileiro de Crítica Literária; De Cristina à Sabrina: a construção da personagem em Lygia Bojunga, XXIV Seminário Brasileiro de Crítica Literária. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Do Bife à Pipoca, publicado na Revista Linguagem em Discurso, volume 1, número 2, jan/jun. 2001, Fiamoncini M. apresenta uma análise das marcas que caracterizam a produção literária moderna e pós-moderna, como a narrativa se estrutura, seus processos discursivos, bem como, as vozes que se manifestam e dialogam nesse mundo moderno,do conto “O bife e a pipoca”, de Bojunga. 
Por fim, a recorrência de alguns estudos a respeito do método recepcional e outros acerca das obras A bolsa amarela (1976), A casa da madrinha (1978) Corda bamba (1979) e O sofá estampado (1980), sendo somente Corda bamba, analisado por um viés semelhante a este trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
B. Textos críticos sobre a autora
ANDO, Marta Yumi. Do texto ao leitor, do leitor ao texto. Maringá, 2006. Dissertação de Mestrado em Letras, Universidade Estadual de Maringá – Pr.
FEBA, B. L. T. Os Colegas, de Lygia Boyunga Nunes: Um Estudo da Recepção no Ensino Fundamental. 2005. Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual de Maringá – Paraná.
KHALIL, M. M. G. O olhar estampado no sofá: uma leitura semiótica da visualidade inscrita no Sofá estampado. Assis, 1994. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. 
LEMOS, C de S. O imaginário: fonte de descoberta do sujeito. Rio de Janeiro, 1994. 75p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Literatura) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
LOPES, K. C. A busca do desejo em Corda bamba, de Lygia Bojunga Nunes. Santa Maria, 1996. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Santa Maria. 
MARTHA, A. A. P. SAPATO DE SALTO: temas polêmicos em Lygia Bojunga. XXIV Seminário Brasileiro de Crítica Literária. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
MENDES, M. dos P. S. Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Lygia Bojunga Nunes: o estético em diálogo na literatura infanto-juvenil. São Paulo, 1994. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 
NUNES, L. B. Os colegas. Desenhos Gian Calvi. 47. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.
PAVANI, C. F. Pelas veredas do símbolo: uma leitura de Lygia Bojunga Nunes. Porto Alegre, 1999. 136p. Dissertação (Mestrado em Lingüística e Letras) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 
PAULI, A. A. M. A travessia de Maria: uma experiência de leitura de Corda bamba, de Lygia Bojunga Nunes. Assis, 2001. 335p. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Ciências e Letras de Assis. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. 
REGO, Z. L. G. P. A representação da criança na linguagem literária de Lygia Bojunga Nunes. Porto Alegre, 1998. 189p. Dissertação (Mestrado em Lingüística e Letras) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 
RICHE, R. M. C. O feminino na literatura infantil e juvenil brasileira: poder, desejo, memória e os casos Edy Lima, Lygia Bojunga Nunes e Marina Colasanti. Rio de Janeiro, 1996. 255p. Tese (Doutorado em Letras) - Faculdade de Letras. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
SANDRONI, L. De Lobato a Bojunga: As Reinações Renovadas. Prêmio APCA categoria Ensaio – 1997. Agir. Dissertação de Mestrado em Literatura Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1985.
______ . O Universo Ideológico de Lygia Bojunga Nunes. Disponível em <http://www.collconsultoria.com/artigo2.htm>. Acesso em 11 ago.2007.
SILVA, R. M. G. Da casa real à casa sonhada: o universo alegórico de Lygia Bojunga Nunes. São José do Rio Preto, 1996. 248 p. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. 
______ . A construção da personagem em Lygia Bojunga: identidade e emoção. 2007. Editora a definir.
______ . De Lygia Bojunga a seus leitores: Diálogos Possíveis. Universidade Estadua lde Maringá ,- PR.
______ . DE CRISTINA À SABRINA: a construção da personagem em lygia
Bojunga. XXIV Seminário Brasileiro de Crítica Literária. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
SILVA, S. A. A Leitura Literária e a Formação de  Leitores. nas 3. as. e 4. as. séries do Ensino Fundamental da. cidade de Paranavaí. 2004. Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual de Maringá – Paraná.
SOUZA, D. A. I. de. O imaginário na ficção de Lygia Boyunga Nunes: tradição pedagógica ou reinvenção do gênero. 2000. 133p. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Minas Gerais. 

Amós Oz / Leia um capítulo de "Cenas da Vida na Aldeia"

Novembro/2009

Amós Oz - Música de Câmara Crítica

Em "Cenas da Vida na Aldeia", o israelense Amós Oz segue evitando os heroísmos e grandes acontecimentos. Ele usa a vida doméstica para falar de solidão e preconceito

Por Jonas Lopes
Bel Pedrosa
O israelense Amós Oz. Seu novo livro homenageia Winesburg, Ohio, do escritor americano Sherwood Anderson
VEJA MAIS

No autobiográfico De Amor e Trevas (2002), Amós Oz revelou que a leitura da obra do americano Sherwood Anderson (1876-1941) foi tão impactante que o levou às lágrimas ("soluçando de uma felicidade temerosa, em êxtase"), fazendo com que ele descobrisse sua vocação literária. Em seu novo livro, Cenas da Vida na Aldeia, o autor israelense mostra a extensão dessa influência, ao homenagear a estrutura de uma das maiores obras do americano, Winesburg, Ohio. Como este, é um livro que reúne relatos sobre moradores de um lugar imaginário — a vila de Tel Ilan —, em capítulos que podem ser lidos de forma independente. Entretanto, os textos ganham força justamente quando lidos em sequência, encadeados à maneira de um romance.
Amós Oz já declarou em várias entrevistas que sua produção é uma espécie de música de câmara, ou seja, concentra-se em episódios domésticos, nos conflitos familiares. Cenas da Vida na Aldeia segue o mesmo padrão. Não há aqui heroísmos ou grandes acontecimentos, somente a vida que teima em seguir escorrendo, lenta e viscosa. Só o que existe é solidão, frustração, arrependimento, preconceito, incapacidade de se abrir às outras pessoas — lição aprendida por Oz com outro de seus modelos, o russo Anton Tchekhov.
QUESTÃO PALESTINA
Uma médica que espera o sobrinho chegar de ônibus; um adolescente apaixonado pela bibliotecária que, em vez de amá-lo, sente pena; o corretor de imóveis que sonha em comprar um velho casarão do povoado e fraqueja quando a oportunidade enfim surge. São enredos escritos em tom menor, com gosto daquilo que poderia ter sido e não foi. O mais pungente dos capítulos é Os que Cavam, sobre um ex-deputado à beira da senilidade que entra em conflito com a filha quando ela hospeda um jovem árabe em sua casa. Afinal, seria impossível escrever sobre Israel sem falar dos conflitos com os palestinos. Desde os memoráveis romances Não Diga Noite (1997) e A Caixa Preta (2003), Oz toca apenas indiretamente nesse e em outros traumas coletivos, como o Holocausto. Em vez de explorar grandes temas, prefere estudar o modo como se manifestam em gestos de ódio e afeto. Como se fôssemos todos feitos do acúmulo de dores e alegrias.
Jonas Lopes é repórter da revista Veja São Paulo e assina o blog http://gymnopedies.blogspot.com.

O LIVRO
Cenas da Vida na Aldeia, de Amós Oz. Tradução de Paulo Geiger. Companhia das Letras, 184 págs., R$ 38.

Novembro/2009

Amós Oz - Capítulo de "Cenas da Vida da Aldeia"


Os que herdam 

O estranho não lhe era estranho. Alguma coisa em sua aparência repeliu e ao mesmo tempo atraiu Arie Tselnik desde o primeiro olhar, se é que aquele era o primeiro olhar: Arie Tselnik tinha quase a impressão de que se lembrava daquele rosto e dos compridos braços que chegavam aos joelhos, uma lembrança obscura, como se fosse de uma vida anterior. 

O homem estacionou seu carro bem em frente ao portão do pátio, um automóvel empoeirado, de cor bege. E no vidro traseiro, assim como nos vidros laterais, havia um mosaico de adesivos coloridos, toda sorte de exclamações, declarações, alertas e lemas. Ele trancou a porta do carro, mas deteve-se para examinar diligentemente uma porta após outra, verificando se estavam todas bem trancadas. Depois deu uma leve palmada no capô, e logo outra, como se o carro fosse um velho e fiel cavalo que ele prendia à estaca da cerca, sinalizando-lhe com carinhosos tapinhas que a espera não seria longa. Depois disso abriu o portão e dirigiu se à varanda da frente, sombreada por um caramanchão de videiras. Seu andar parecia saltitante e um pouco dolorido, como se pisasse descalço em areia quente. 

De seu lugar, na cadeira de balanço suspensa no canto da varanda, vendo sem ser visto, Arie Tselnik observava o visitante desde que ele estacionara o carro. Mas, por mais que se esforçasse, não conseguia lembrar quem era esse estranho-não-tão-estranho. Onde o encontrara, quando o encontrara? Em uma de suas viagens ao exterior? Nos exercícios militares de reservistas? No escritório? Na universidade? Ou talvez ainda nos tempos de escola? A fisionomia do estranho tinha uma expressão matreira e radiante, como se tivesse conseguido dar um grande golpe e agora se alegrasse com a desgraça alheia. Por trás daquele rosto estranho, ou por baixo dele, delineava-se o esboço impreciso de um rosto conhecido, incomodativo, um rosto inquietante: o rosto de quem já lhe fizera mal alguma vez? Ou, pelo contrário, de alguém a quem você já tivesse feito um mal agora esquecido? 

Como um sonho do qual nove décimos tivessem submergido e só um pequeno pedaço ainda fosse visível. 

Arie Tselnik decidiu então não se levantar do lugar para ir ao seu encontro, mas recebê-lo ali, na cadeira suspensa, na varanda à entrada da casa. 

O estranho avançou em seu andar saltitante pelo caminho sinuoso que levava do portão aos degraus da varanda, seus olhos pequenos a se moverem sem parar da direita para a esquerda, como que preocupado em não se revelar prematuramente ou, ao contrário, como se temesse que um cão feroz pudesse a qualquer momento se lançar sobre ele dos arbustos da buganvília espinhosa que cresciam nos dois lados do caminho. 

O cabelo amarelado já se tornando ralo, o pescoço vermelho cuja pele enrugada e pelancuda lembrava o papo de um peru, os olhos aguados e baços que se agitavam como dedos tateantes, os compridos braços de chimpanzé - tudo nele despertava uma turva sensação depressiva. 

De seu oculto ponto de observação na cadeira suspensa, à sombra dos galhos da videira trepadeira, Arie Tselnik percebeu que o homem era corpulento, mas que fraquejava um pouco, como que só recentemente restabelecido de doença grave, ou como se até pouco tempo atrás fosse gordo e só ultimamente tivesse se encolhido para dentro, se contraído dentro da própria pele. Até o paletó de verão que vestia, com seus bolsos estufados e sua cor bege escura, parecia largo demais, descuidadamente pendurado em seus ombros. Embora fosse fim de verão e o caminho estivesse seco, o estranho se deteve para esfregar bem as solas dos sapatos no capacho ao pé dos degraus. Quando acabou, levantou um pé após outro e verificou se elas estavam limpas. Satisfeito, subiu os degraus e examinou a porta de tela no alto, e, só depois de bater educadamente algumas vezes sem obter resposta, desviou finalmente o olhar e descobriu o dono da casa em seu repouso, numa cadeira de balanço suspensa cercada de grandes vasos de samambaias, sob o arco da parreira que o cobria - e a toda a varanda - de sombra. 

O estranho abriu imediatamente um largo sorriso e quase fez também uma reverência, pigarreou e limpou a garganta antes de começar com uma declaração: “É lindo este lugar de vocês, senhor Tselkin! Espantoso! É a verdadeira Provence do Estado de Israel. Qual Provence! Toscana! E essa sua paisagem! O bosque! Os vinhedos! Tel Ilan é simplesmente a aldeia mais encantadora de todo este Estado tão levantino. Muito bonito! Bom dia, senhor Tselkin. Desculpe, espero não estar incomodando, o senhor tem um minuto?”. 

Arie Tselnik respondeu com um bom-dia seco, e o corrigiu dizendo que seu nome era Tselnik, e não Tselkin. E frisou que 10 sentia muito, mas que aqui não costumamos comprar seja o que for de vendedores. 

“Tem toda razão! Está absolutamente certo!”, bradou o homem enquanto enxugava com a manga o suor da testa, “como podemos saber se estamos diante de um vendedor ou de um vigarista? Ou, Deus nos livre, até mesmo de um criminoso que veio reconhecer o terreno para um bando de assaltantes de residências? Mas eu, senhor Tselnik, na verdade não sou um vendedor. Sou Maftsir!” 

“O quê?” 

“Maftsir. Wolf Maftsir, advogado Maftsir, do escritório de advocacia Lotem-Prodjinin. Muito prazer, senhor Tselnik. Vim aqui, meu senhor, tratar de um assunto, como direi... ou talvez seja melhor não tentar definir o assunto e ir direto a ele. Com licença, posso sentar? Será um esclarecimento mais ou menos pessoal, não me refiro a mim, absolutamente, para meus assuntos pessoais eu de maneira alguma ousaria invadir assim e incomodar sem avisar antes, e de fato tentamos, realmente tentamos, algumas vezes, mas seu telefone é bloqueado e o senhor não se deu ao trabalho de responder a nossas cartas. Por isso decidimos tentar a sorte fazendo uma visita sem avisar, e pedimos muitas desculpas pelo incômodo. Decididamente não é nosso hábito invadir a privacidade do próximo, ainda mais quando esse próximo mora no lugar mais bonito de todo o país. Seja como for, como eu já disse, não se trata só de uma questão pessoal nossa. Não, não, de forma alguma, não. Na verdade, é exatamente o contrário: trata-se de... como formular isso com cuidado?... digamos assim, trata-se de um assunto pessoal seu, meu senhor. Assunto pessoal seu, e não somente nosso. Ou melhor, que diz respeito a sua família. Ou talvez à família de um modo geral, e de modo especial a um parente seu, senhor Tselkin, a determinado parente. O senhor não se opõe a que sentemos e conversemos alguns minutos? Prometo me empenhar ao máximo para que toda a questão não tome mais do que dez minutos. Apesar de que, de fato, isso depende só do senhor, senhor Tselkin.” 

Arie Tselnik disse: 

“Tselnik.” 

E depois disse: 

“Sente.” 

E logo acrescentou: 

“Não aqui. Aqui.” 

Porque o homem gordo, ou ex-gordo, aterrissara primeiro na cadeira de balanço, que era para dois, bem ao lado do anfitrião, coxa com coxa, uma nuvem de cheiros espessos a cercar seu corpo como uma comitiva, cheiros de digestão, meias, talco e axilas. Sobre todos esses cheiros recendia numa fina rede o penetrante aroma de loção de barba. Arie Tselnik lembrou-se de repente de seu pai, que também sempre encobria seus cheiros de corpo com o forte perfume da loção de barba. 

No momento em que lhe disseram “não aqui e aqui”, o visitante se levantou e oscilou um pouco, seus braços simiescos apoiando-se nos joelhos, e desculpou-se e mudou de lugar e arriou seu traseiro - em calças largas demais para ele - no lugar que lhe haviam indicado, sobre o banco de madeira do outro lado da mesa do jardim. Era uma mesa rústica, feita de tábuas de madeira só meio aplainadas, parecidas com os dormentes de uma ferrovia. Para Arie era importante que sua mãe doente, ao olhar pela janela, em hipótese alguma visse esse visitante, mesmo pelas costas, mesmo apenas seu vulto sobre o fundo do caramanchão de videiras. Por isso ele o fez sentar num lugar não visível da janela. E a surdez dela a defenderia daquela voz cheia, voz de cantor de sinagoga. 

Há três anos Naama, mulher de Arie Tselnik, viajara para visitar sua grande amiga Thelma Grant em San Diego, e não voltara. Ela não lhe escreveu dizendo explicitamente que decidira abandoná-lo, mas fez uma insinuação delicada: Por enquanto, não volto. Depois de mais meio ano escreveu, Ainda fico com Thelma. E ainda depois, Não é necessário que você continue a esperar por mim. Estou trabalhando com Thelma numa clínica, de rejuvenescimento. E em outra carta: Eu e Thelma estamos bem juntas, temos um carma semelhante. E de novo escreveu: Nosso guia espiritual acha que o certo para nós é não desistirmos uma da outra. Você ficará bem. Você não está zangado, está? A filha casada, Hila, escreveu-lhe de Boston, Pai, eu lhe proponho, para o seu bem, que não pressione mamãe. Você vai reconstruir sua vida. 

E como entre ele e o primogênito, Eldad, toda ligação havia muito se desfizera, e como além dessa família ele não tinha ninguém próximo, resolvera no ano anterior desmontar o apartamento no Carmel e voltara a morar com a mãe na antiga casa em Tel Ilan, viver do aluguel dos dois apartamentos em Haifa e se dedicar a seu hobby. 

Foi assim que reconstruiu sua vida, como lhe aconselhara a filha. 

Em sua juventude Arie Tselnik servira no comando naval. Desde sua primeira infância não temia nenhum perigo, nem o fogo inimigo nem a escalada de penhascos. Mas com os anos desenvolveu-se nele um agudo pavor do escuro numa casa vazia. Por isso decidira finalmente voltar a morar ao lado da mãe, na velha casa onde nascera e crescera, na extremidade da aldeia de Tel Ilan. A mãe, Rosália, era uma velha com cerca de noventa anos, surda, muito encurvada e de pouca conversa. A maior parte do tempo ela o deixava cuidar dos assuntos caseiros sem perturbá-lo e quase sem dirigir-lhe observações ou perguntas. Às vezes passava pelo pensamento de Arie Tselnik a possibilidade de que sua mãe adoecesse ou envelhecesse a ponto de não poder mais viver sem cuidados em tempo integral, e ele seria então obrigado a dar-lhe de comer, limpá-la e trocar-lhe as fraldas. Ou contratar uma acompanhante, o que acabaria com o sossego da casa, e faria sua vida ser devassada por estranhos. E até chegava a desejar, ou quase, o iminente fenecer de sua mãe: ele teria a justificativa lógica e emocional de transferi la para uma instituição adequada, e toda a casa ficaria a sua disposição. Se quisesse, poderia viver com uma nova e bonita mulher. Ou não viver com uma mulher, e sim hospedar uma série de garotas jovens. Poderia até derrubar paredes internas e renovar o aspecto da casa. Uma nova vida teria início. 

Mas por enquanto viviam os dois, o filho e a mãe, na casa escura, antiquada, em sossego e em silêncio. Toda manhã chegava uma criada, trazendo com ela artigos de primeira necessidade, que comprava de acordo com uma lista; arrumava, limpava e cozinhava, e depois de servir o almoço para o filho e a mãe ia embora silenciosamente. A maior parte do dia a mãe fica em seu quarto lendo livros antigos, e Arie Tselnik, no quarto dele, ouve rádio ou constrói aeromodelos de balsa. 

O estranho sorriu de repente um sorriso insidioso, ladino, um sorriso que parecia uma piscadela: como se propusesse a seu anfitrião, Vem, vamos pecar um pouco juntos? E também, ao mesmo tempo, como a temer que essa proposta lhe valesse um castigo. E perguntou, amistosamente: 

“Perdão, com sua licença, posso me servir disso um pouco, por favor?” 

E, como lhe pareceu que o anfitrião concordara com um aceno de cabeça, de um jarro de vidro que estava sobre a mesa verteu água gelada com uma fatia de limão e algumas folhas de menta no único copo que lá havia - o copo de Arie Tselnik -, colou seus lábios carnudos no copo e o esvaziou todo em cinco ou seis grandes e sonoros goles, e se serviu de mais meio copo que de novo engoliu com uma sede ruidosa e logo se justificou: “Desculpe! Aqui nesta sua linda varanda não dá para sentir como o dia está quente. Hoje está muito quente. Muito! E, no entanto, apesar do calor intenso - assim mesmo este lugar é encantador! Tel Ilan é sem dúvida a aldeia mais bonita do país! Provence! Não Provence! Toscana! Florestas! Vinhedos! Casas campestres de cem anos atrás, telhados vermelhos e ciprestes tão altos! E agora, o que o senhor acha? Prefere que conversemos mais um pouco sobre essa beleza? Ou me permite entrar sem mais rodeios em nossa pequena pauta? 

Arie Tselnik disse: 

“Estou escutando.” 

“A família Tselnik, os descendentes de Lion Akbia Tselnik. Se não me engano vocês estavam entre os primeiros moradores da aldeia, não é? Entre os fundadores mais antigos? Não? Há noventa anos? Ou até mesmo quase cem?”

“O nome dele era Akiba Arie, não Lion Akbia.”

“Claro”, entusiasmou-se o visitante, “a família Tselkin. Respeitamos muito a ilustre história de vocês. Não só respeitamos. Reverenciamos! No início, se não me engano, chegaram os dois irmãos mais velhos, Bóris e Semion Tselkin, que vieram de uma pequena aldeia no distrito de Kharkov para erguer uma comunidade totalmente nova aqui, no coração da paisagem selvagem, nas escalvadas montanhas de Menashé. Aqui não havia nada, apenas uma árida estepe de espinheiros. Nem mesmo camponeses árabes havia neste vale, só do outro lado das colinas. Depois veio também o sobrinho mais jovem de Bóris e de Semion, Lion ou, se você insiste, Akbia-Arie. E depois, pelo menos de acordo com a versão corrente, Semion e Bóris levantaram acampamento e voltaram, um após outro, para a Rússia, e lá Bóris matou Semion com um machado, e só o seu avô, senhor Tselkin - avô? ou o pai do avô? -, só Lion Akbia teimou em ficar aqui. Não é Akbia? Akiba? Perdão, Akiba. Resumindo, é o seguinte: acontece por acaso que nós, os Maftsir, nós também somos da região de Kharkov! Exatamente das florestas de Kharkov! Maftsir! O senhor não ouviu falar? Tínhamos um chazan* muito conhecido, Shaia Leib Maftsir, e havia um Gregori Moiseievitch Maftsir, grande general do Exército Vermelho. Um general muito muito importante, mas Stálin o matou. Nos expurgos da década de 30.” 

O homem levantou-se e encenou com seus dois braços simiescos a postura de um fuzileiro num pelotão de fuzilamento, imitou o matraquear de uma rajada de balas, expondo com isso incisivos afiados mas não totalmente brancos. E voltou a sentar-se no banco sorrindo, como que satisfeito com o sucesso da execução. Arie Tselnik teve a impressão de que o homem talvez esperasse uma salva de palmas, ou pelo menos um sorriso, em retribuição ao sorriso adocicado dele. 

O anfitrião no entanto preferiu não retribuir sorriso algum. Ele afastou para um lado o copo usado e o jarro de água gelada que estavam sobre a mesa e disse: “Sim?” O advogado Maftsir então apertou as próprias mãos, empunhando a esquerda com a direita com força, como se há muito tempo não tivesse se encontrado consigo mesmo e como se esse * Cantor de sinagoga, em hebraico. 

encontro inesperado lhe causasse grande satisfação. Por baixo das abundantes e fluentes palavras de sua boca aflorava, sem parar, um interminável manancial de alegria, uma torrente de euforia e de regozijo consigo mesmo: “Bem, comecemos talvez, como se diz, a pôr as cartas na mesa. A razão pela qual me permiti invadir seu espaço hoje diz respeito a assuntos pessoais entre nós, e, além disso, talvez também diga respeito a sua querida mamãe, que ela viva até cento e vinte anos... Quer dizer, a essa idosa e muito honorável senhora. Mas, é claro, é claro, somente com a condição de que o senhor não tenha especial oposição a que comecemos a tratar desse assunto delicado.” 

Arie Tselnik disse: 

“Sim.” 

O visitante levantou-se de seu lugar, despiu o paletó bege em tom de areia suja, revelando as grandes manchas de suor que se desenhavam na região das axilas de sua camisa branca, pendurou o paletó no encosto da cadeira, voltou a sentar-se, espalhado, e disse: “Perdão. Espero que não se importe. É que hoje faz muito calor. Permite que eu também tire a gravata?” Por um momento parecia um menino assustado, um menino consciente de que merece uma admoestação e assim mesmo se envergonha de pedir perdão. Mas logo essa expressão desapareceu de seu rosto. 

Quando o anfitrião permaneceu calado, o homem, de um só puxão, tirou sua gravata - um movimento que fez Arie Tselnik se lembrar de seu filho Eldad - e propôs: 

“Enquanto sua mamãe for um peso para nós aqui, não poderemos realizar o patrimônio.” 

“Perdão?” 

“Só se encontrarmos para ela uma excelente condição numa instituição muito excelente. E eu tenho uma instituição assim. 

Quer dizer, não é minha, mas do irmão do meu sócio. Só precisa ter a anuência dela. Ou talvez seja mais fácil nós obtermos um atestado de que fomos nomeados seus tutores. 

Então não seria necessário ter o consentimento dela.” 

Arie Tselnik acenou, anuindo, duas ou três vezes, coçou com as unhas da mão direita as costas da mão esquerda, bem que ultimamente lhe ocorrera meditar uma ou duas vezes sobre o futuro de sua mãe doente, o que seria dela e dele quando ela se tornasse dependente, física e mentalmente, e quando chegaria o momento de tomar uma decisão; havia momentos em que alimentava a possibilidade de se despedir de sua mãe com tristeza e vergonha, mas também havia outros momentos nos quais quase esperava o cada vez mais próximo declínio dela, e as possibilidades que se abririam para ele quando ela saísse da casa. Uma vez quase convidara Iossi Sasson, agente imobiliário, para avaliar a propriedade. Essas sufocadas esperanças despertavam nele sentimentos de culpa e até asco de si mesmo. Mas lhe parecia bizarro que este homem repulsivo pudesse ler algo de seus vergonhosos pensamentos. Pediu, pois, ao senhor Maftsir, que voltasse um instante ao começo - quem exatamente ele representava? Da parte de quem fora enviado para cá?

Wolf Maftsir deu um risinho: 

“Maftsir. Chame-me simplesmente Maftsir. Ou Wolf. Pois entre parentes é totalmente desnecessário o tratamento de senhor.” 

Arie Tselnik levantou-se. Era um homem muito maior, mais largo e mais alto do que Wolf Maftsir, e seus ombros eram grossos e fortes, mas ambos tinham braços compridos que chegavam até os joelhos. Ao se levantar deu dois passos, ficou de pé em toda sua estatura, acima do visitante, e disse: 

“Então, o que você quer.” 

Pronunciou essas palavras sem ponto de interrogação, enquanto abotoava um botão da camisa, cuja abertura deixava ver um peito grisalho e cabeludo. 

Wolf Maftsir pipilou numa vozinha pequena, conciliatória: 

“Para que nos apressarmos, meu senhor? Nosso assunto deve ser tratado com cuidado e paciência, por todos os ângulos, para que não deixemos nenhuma brecha, nem mesmo uma rachadura; não podemos errar em nenhum detalhe.” 

O visitante, para Arie Tselnik, tinha um aspecto depauperado ou um pouco enfraquecido. Parecia que sua pele era grande demais para ele. O paletó negligentemente jogado em seus ombros lhe parecera o paletó de um espantalho no jardim. E seus olhos eram aquosos, e também um pouco opacos. Além disso, algo nele denotava medo, como se temesse uma súbita ofensa. 

“Nosso assunto?” 

“Quer dizer, o problema da velha senhora. Quer dizer, a senhora sua mãe, nossos bens ainda estão registrados em nome dela e estarão registrados em nome dela até o fim de seus dias, e quem é que sabe o que pode lhe dar na cabeça para pôr no testamento, até que consigamos nós dois sermos nomeados tutores dela.” 

“Nós dois?” 

“Pode-se demolir esta casa e erguer em seu lugar uma clínica ou uma academia. Podemos abrir aqui um lugar que não existe igual em todo o país: ar puro, um sossego pastoral, uma paisagem campestre que não fica a dever à da Provence e da Toscana, ervas medicinais, massagens, meditação, orientação espiritual, as pessoas pagarão um bom dinheiro pelo que este nosso lugar poderá lhes proporcionar.” 

“Perdão, desde quando exatamente nós nos conhecemos?” 

“Mas já nos conhecemos e somos amigos. Não só amigos, meu caro: parentes e até mesmo sócios.” 

Ao se levantar, talvez Arie Tselnik tenha tido a intenção de com isso fazer o visitante se sentir obrigado a se levantar também, ir embora e seguir seu caminho. Mas ele não se levantou e continuou sentado em seu lugar, e até estendeu a mão e serviu--se de mais um copo de água gelada com uma fatia de limão e folhas de menta, no copo que fora de Arie Tselnik até o estranho o confiscar para si. Ele agora recostava-se na cadeira, em sua camisa manchada de suor nas axilas, sem o paletó e a gravata. Wolf Maftsir parecia um comerciante dono de todo o tempo do mundo, um suado comerciante de gado que fora ao campo para tratar com os camponeses, com paciência e astúcia, um negócio com o qual, disso estava convencido, as duas partes lucrariam. Havia nele certa alegria oculta e vingativa, uma espécie de alegria maldosa que era de todo estranha ao anfitrião. “Eu”, mentiu Arie Tselnik, “preciso entrar agora, para resolver um assunto. Desculpe.”

“Eu”, sorriu Wolf Maftsir, “não tenho pressa. Com sua licença, vou ficar aqui sentado esperando. Ou talvez seja melhor eu entrar também, para conhecer a senhora. Afinal, preciso conquistar depressa a confiança dela.” 

“A senhora”, disse Arie Tselnik, “não recebe visitas.” 

“Eu”, teimou Wolf Maftsir, levantando-se também, pronto para acompanhar seu anfitrião e entrar na casa, “não sou exatamente uma visita. Porque nós, como dizer, somos um pouco parentes, não? E até mesmo sócios?” 

Arie Tselnik lembrou-se de repente do conselho de sua filha, Hila, de que desistisse da mãe dela, não se esforçasse em fazê-la voltar e tentasse começar uma nova vida. E a verdade é que ele nem se esforçara muito para fazer Naama voltar: quando ela foi embora e viajou ao encontro de sua grande amiga Thelma Grant, depois de uma briga feia entre eles, Arie Tselnik empacotou todas as roupas e coisas dela e as enviou para o endereço de Thelma em San Diego. Quando seu filho Eldad cortou relações com ele, empacotou e enviou para Eldad os livros dele e até seus brinquedos da infância. Limpou toda e qualquer lembrança, como se limpam os postos e as trincheiras do inimigo no fim da batalha. Alguns meses depois empacotou também suas próprias coisas, desmontou o apartamento em Haifa e veio morar com a mãe aqui, em Tel Ilan. Mais que tudo, procurava para si mesmo um sossego total: que os dias fossem iguais uns aos outros, e todas as horas livres.

Às vezes saía para longas caminhadas em torno da aldeia e até fora dela, por entre as colinas que circundavam o pequeno vale, nos pomares de frutas, nos sombrios bosques de pinheiros. Ou, outras vezes, ficava vagando meia hora pelo quintal, entre os remanescentes do sítio do pai, abandonado havia muitos anos. Ainda havia ali algumas cabanas aos pedaços, galinheiros, telheiros de lata, um palheiro, um estábulo abandonado para criação de novilhos, a estrebaria agora usada como depósito, onde se amontoavam todos os móveis do apartamento que fora desmontado no Har Hacarmel, o bairro alto de Haifa. Ali, na antiga estrebaria, acumulavam poeira as poltronas e o sofá e os tapetes e o bufê e a mesa de centro de Haifa, todos ligados entre si por finas redes de teias de aranha. Também a antiga cama de casal dele e de Naama fora enfiada ali, de pé sobre um dos lados, no canto da estrebaria, e o colchão estava enterrado sob uma pilha de edredons empoeirados. 

Arie Tselnik disse: 

“Desculpe, mas estou ocupado.” 

Wolf Maftsir disse: 

“Claro. Perdão. Não vou atrapalhar, meu caro, de forma alguma quero atrapalhar. Ao contrário. A partir deste momento vou ficar calado, não darei um pio sequer.”21 E com isso levantou-se e marchou nos calcanhares de seu anfitrião para o interior da casa, que estava fresco, na penumbra, com um cheiro de suor e velhice a flutuar nele. Arie Tselnik insistiu: 

“O senhor me espere, por favor, do lado de fora.” 

Apesar de na verdade pretender dizer, com alguma grosseria, que aquela visita havia terminado e que ele estava convidado a se retirar. 

Só que o visitante nem sonhava em se retirar. Ele deslizou para dentro atrás de Arie Tselnik e no caminho, ao longo do corredor, abriu porta por porta, examinou calmamente a cozinha, a biblioteca, o quarto dos hobbies de Arie Tselnik, com os leves aeromodelos em balsa pendurados no teto por fios resistentes, a balançarem levemente ao vento como se quisessem travar entre eles cruéis combates aéreos. Com isso fez Arie Tselnik lembrar--se de seu próprio costume, costume de infância, de abrir toda porta fechada para investigar o que se escondia por trás dela. 

Quando os dois chegaram à parte mais interior da casa, no fim do corredor, Arie Tselnik postou-se para barrar com o corpo a entrada de seu quarto, que fora uma vez o quarto de seu pai. Mas Wolf Maftsir não tinha a menor intenção de invadir o quarto de seu anfitrião, e bateu delicadamente à porta da velha surda, e ao não receber resposta, pôs sua mão, como numa delicada carícia, na maçaneta da porta, abriu-a suavemente, entrou e viu a mulher, Rosália, deitada e coberta até o queixo com um cobertor de lã, no meio da larga cama de casal, a cabeça envolta numa rede, os olhos fechados, e seus maxilares ossudos, desdentados, a se mover, como se moessem sem parar. 

“Do jeito que sonhamos”, sorriu Wolf Maftsir, “shalom, cara senhora, tivemos muitas muitas saudades, e muito ansiávamos por vir ter com a senhora, a senhora com certeza está muito contente de nos ver, não?” 

E então curvou-se sobre ela e beijou-a duas vezes, dois longos beijos em suas duas faces e ainda lhe colou um beijo na testa, até que a velha abriu seus olhos embaçados e tirou uma mão esquelética, ossuda de sob o cobertor e a deslizou na cabeça de Wolf Maftsir e balbuciou algo e algo mais, e sua outra mão também surgiu do cobertor, e com as duas mãos ela atraiu para si a cabeça dele, e ele lhe correspondeu e se inclinou mais e tirou os sapatos deixando-os ao pé da cama, e se curvou e beijou-lhe a boca desdentada e deitou se a seu lado na cama e puxou sobre si as beiradas de seu cobertor e se cobriu também e disse, isso, assim, e disse ainda: shalom, minha caríssima senhora. 

Arie Tselnik hesitou por alguns momentos, olhou para a janela aberta através da qual se podia ver um dos telheiros abandonados do sítio e também um cipreste empoeirado no qual trepava, com seus dedos ardentes, uma buganvília alaranjada. Ele contornou a cama do casal, cerrou a veneziana e fechou a janela, e também correu os dois panos da cortina, e enquanto fechava e escurecia tudo abriu os botões da camisa e desafivelou o cinto, descalçou também os sapatos, despiu-se e deitou-se na cama ao lado de sua velha mãe, e assim ficaram os três deitados, a senhora dona da casa entre seu filho silencioso e o homem estranho que não parava de acariciá-la e beijá-la, enquanto sua boca murmurava suavemente, Tudo aqui ainda vai ficar bem, minha muito querida senhora, tudo aqui ainda vai ficar uma beleza, nós vamos dar um jeito em tudo. 

Normas da ABNT

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Citações e Referências Bibliográficas
  • Nota: Este texto é uma compilação de vários arquivos, incluindo um original da Biblioteca da USP, além dos seguintes textos: (1) ”Como fazer referências” de Maria Bernardete Martins Alves e Susana M. de Arruda e  (2) “Guia para normatização de referências” da UFES.
PARTE I: Citações
PARTE II: Referências bibiográficas
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Artigo de periódico
Artigo de periódico com data original
Artigo e/ou matéria de periódico
Artigo em vias de publicação (No prelo)
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Monografia (Inclui livros, folhetos, trabalhos acadêmicos (dissertações, teses etc), manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc)
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Parte de monografia
Partes de publicações
Periódico no todo
Periódicos
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Regras gerais de apresentação
Resenha
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Resumo de trabalho publicado
Resumo publicado
Séries e coleções
Tese ou dissertação
Título e subtítulo
Trabalho publicado em Anais de Congresso
Trabalho publicado em anais, resumos, e outras publicações de eventos
Trabalho publicado em CD
Um autor
Verbete de enciclopédia eletrônica
1 – Definição
Referência: conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual. (NBR 6023, 2000)
2 Elementos da referência
A referência é constituída de elementos essenciais e quando necessário, acrescidos de elementos complementares.
2.1 Elementos essenciais: são informações indispensáveis à identificação do documento. Estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.
2.1 Elementos complementares: são informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar o documento.
3 Regras gerais de apresentação
3.1 Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada.
3.2 As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento.
3.3 O recurso tipográfico (negrito, itálico ou grifo) é utilizado para destacar o elemento título da publicação, e deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.
3.4 As referências devem ser digitadas, usando espaço simples entre as linhas e espaço duplo para separá-las.
3.5 As abreviaturas devem seguir a NBR10522
3.6 As referências podem ser ordenadas conforme o sistema utilizado para citação no texto, alfabética, cronológica e sistemática (por assunto). Nos trabalhos técnicos e científicos a ordenações mais utilizadas são: numérica (ordem de citação no texto) e alfabético (sistema autor data).
3.7 As referências devem ser listadas no final do trabalho.
4 Transcrição dos elementos
4.1 Autoria
Pessoa(s) física(s) responsávei(s) pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento.
4.1.1 Um autor
Indica(m)-se o(s) autor(es) pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido(s) do(s) prenome(s) e outro(s) sobrenome(s), abreviados ou não.
Exemplo
QUEIRÓZ, E. O crime do Padre Amaro. 25. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. 277 p.
4.1.2 Dois ou três autores
Quando houverem dois ou três autores, os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.
Exemplo
ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignações. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002.
4.1.3 - Mais de três autores
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão latina et al.
Exemplo
PETERSON, L. et al. Improvement in quantity and quality of prevention measurement of toddler injuries and parental interventions. Behavior Therapy, New York, v. 33, n. 2, p. 271-297, 2002.
4.1.4 Responsabilidade intelectual diferente de autor
Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida pela abreviatura singular do mesmo, (organizador, coordenador, editor etc.), entre parênteses.
Exemplos
BARTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, literatura e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2001. 408 p.
OLIVEIRA, V. B.; BOSSA, N. A. (Org.). Avaliação psicopedagógica da criança de sete a onze anos. Petrópolis: Vozes, 1996. 182 p.
4.1.5 Autoria desconhecida
Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título.
Exemplo
CONSULTORIO del amor: edicación sexual, creatividad y promoción de salud. La Habana: Academia, 1994. 137 p.
4.1.6 Outros tipos de responsabilidade
Quando necessário, acrescentam-se outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparecem no documento.
Exemplos
DAVIS, F. A comunicação não-verbal. Tradução de Antonio Dimas. São Paulo: Summus, 1979. 196 p.
4.1.7 Autoria cooperativa
As obras de responsabilidade de entidades coletivas (órgão governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, etc.) têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso em caixa alta considerando a subordinação hierárquica quando houver.
Exemplo
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referência – elaboração. Rio de Janeiro, 2000.
4.1.8 Entidade com denominação genérica
Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.
Exemplo
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Manjuba (ancharella lepidentostole) no rio Ribeira de Iguape. São Paulo: Ibama, 1990. 125 p.
4.1.9 Pseudônimo
Obras onde o autor utilize o pseudônimo o mesmo deve ser considerado para a entrada quando o documento for referenciado. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo.
PSEUDÔNIMO, (Nome verdadeiro). Título: subtítulo se houver. Local de publicação: Editora, Ano. Total de páginas.
Exemplo
TAHAN, M. (Julio César de Mello e Souza) A arte de ser um perfeito mau professor. Rio de janeiro: Editora Vecchi, 1967. 122p.
4.2 – Título e subtítulo
a) Os títulos e subtítulos devem ser separados por dois pontos.
Exemplo
FOUCAULT, M. Historia da sexualidade: a vontade de saber. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
4.3 Periódico no todo
Quando se referenciam periódicos no todo (coleção), ou integralmente um número ou fascículo, o título da publicação deve ser sempre o primeiro elemento da referência, escrito em caixa alta.
Exemplo
REVISTA BRASILEIRA DE MUSICOTERAPIA. Rio de Janeiro: União Brasileira das Associações de Musicoterapia, 1996-2001.
4.4 – Edição
a) Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviatura dos numerais ordinais e da palavra "edição" (ed.), ambos da forma adotada na língua do documento.
Exemplos
SILVA, A. C. P. Psiquiatria clínica e forense. 2. ed. São Paulo: Renascença, 1951.
ADLER, N. J. International dimensions of organizational behavior. 4th ed. Cincinnati: South-Western, 2002. xv, 391 p.
Obs.: Não se menciona a 1ª edição.
4.4.1 Emendas e acréscimos
Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada.
Exemplo
FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2128p.
4.5 Local da publicação
a) O nome do local (cidade de publicação) deve ser indicado como figura no documento.
Exemplo
PFROMM NETO, S. Psicologia: introdução e guia de estudo. 2. ed. São Paulo: EPU, 1990.
b) No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc.
c) Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado.
d) Quando a cidade não aparece no documento, utiliza-se a expressão Sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.].
Exemplo
CEBOLA, L. Grandes crises do homem: ensaio de psicopatologia. [S. l.]: Temp, 1945.
4.6 Editora
a) O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para a identificação.
Exemplo
BUSH, C. A. A música e a terapia das imagens: caminhos para o eu interior. Tradução de Afonso Teixeira Filho. São Paulo: Cultrix, 1995.
(Nota: No documento Editora Cultrix)
b) Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na página de rosto. Se os nomes das editoras estiverem com igual destaque, registra-se todas com os respectivos destaques.
Exemplo
AFONSO-GOLDBARB, A. M.; MAIA, C. A. (Coord.). História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. 968 p.
c) Quando a editora não é identificada, utiliza-se a expressão sine nomine abreviada, entre colchetes [s.n.]
Exemplo
PETERS, L. H. Administração e sociedade. São Paulo: [s. n.], 1975. 196 p.
d) Quando o local e a editora não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas, entre colchetes. [S.l., s.n.].
e) Quando a editora é a mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é indicada.
Exemplo
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Apa membership register: 1982. Washington, 1982.
4.7 Data da publicação
a) A data da publicação deve ser indicada sempre em algarismos arábicos. Por se tratar de um elemento essencial na referência, quando não constar no documento a data da publicação, deve ser indicada uma data, seja da impressão, do copyright ou outra.
b) Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado:
Exemplo
  • [1974 ou 1975] um ano ou outro
  • [1968?] data provável
  • [1984] data certa, não indicada no item
  • [189-] década certa
  • [189-?] década provável
  • [18--] século certo
  • [18--?] século provável
c) Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação. Não se abreviam palavras de quatro ou menos letras.
Exemplo
BERTOLUCCI, P. H. F. Demência em jovens: exame inicial e causas mais comuns. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 31-42, jul./dez. 2000.
d) Caso existam duas data, ambas podem ser indicadas, desde que a relação entre elas sejam mencionadas.
Exemplo
RUCH, G. História geral da civilização: da Antigüidade ao XX século. Rio d Janeiro: F. Briguet, 1926-140. 4v., il.
4.8 Descrição física
Deve-se registrar o número que aparece na última página, folha ou coluna de cada seqüência, respeitando-se a forma utilizada no documento.
Exemplo
ADLER, N. J. International dimensions of organizational behavior. 4th ed. Cincinnati: South-Western, 2002. xv, 391 p.
4.8.1 Documento em um único volume
Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física (um volume), deve-se indicar o número total de páginas ou folhas seguido da abreviatura "p." ou "f.". Alguns trabalhos como dissertações e teses são impressas apenas no anverso, neste caso indica-se f.
Exemplo
NASCIMENTO, S. R. Oscilações no desempenho de motoristas profissionais, motoristas pluriacidentados e não-motoristas em tarefas de atenção mantida. 2001. 65 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
4.8.2 Documento em mais de um volume
Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física (mais de um volume) deve-se indicar a quantidade de volumes, seguidos da abreviatura "v."
Exemplo
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP, 2001. 2 v.
4.8.3 Partes de publicações
Quando se referenciarem partes de publicações, deve-se mencionar os números das páginas inicial e final, precedido da abreviatura "p."
Exemplo
GIANNOTTI, A. Psicologia nas instituições médicas e hospitalares. In: OLIVEIRA, M. F. P.; ISMAEL, M. C. (Org.).Rumos da psicologia hospitalar em cardiologia. Campinas: Papirus, 1996. p. 14-28.
Obs.:Quando a publicação não for paginada ou a numeração for irregular, deve-se indicar esta característica (Paginação irregular)
4.9 Séries e coleções
Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se os títulos das séries e coleções e sua numeração tal como aparecem no documento.
Exemplo
VERNE, J. Volta ao mundo em 80 dias. São Paulo: Novo Brasil, 1984. 277 p. (Os Grandes Clássicos da Literatura, v. 1).
5 Modelos de referências
5.1 Monografia
Inclui livros, folhetos, trabalhos acadêmicos (dissertações, teses etc), manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.
Elementos essenciais: autor(es), título, subtítulo (se houver), edição, local, editora e data de publicação.
Elementos complementares: indicação de outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor etc), páginas e/ou volumes, série ou coleção entre outros.
5.2 Livro no todo
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Exemplo
AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Iglu, 2001. 386 p.
SOBRENOME, PRENOME abreviado. (data da primeira edição). Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Exemplo
FREUD, S. (1909). Duas histórias clínicas (o pequeno Hans e o homem dos ratos). Trad. Sob a direção de Jayme Salomão. Rio de Janeiro, Iamgo, 1977. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v.10).]
Obs.: A primeira data (1909), refere-se a data da 1ª edição a segunda (1977) refere-se á edição consultada.
5.3 Dissertação ou Tese
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Data de defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação (Mestrado) - Instituição onde a Tese ou Dissertação foi defendida. Local e data de   defesa. Descrição física do suporte
Exemplo
FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas de tempo de reação. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2001.
5.4 Dicionário
SOBRENOME, PRENOME abreviado  Título do dicionário: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação.
Exemplo
FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
5.5 Folheto
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título do folheto: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação, data de publicação, total de páginas.
Exemplo
IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993, 41 p.
5.6 Manual
SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do  manual. Título do manual: subtítulo (se houver). Tradutor (se houver).  Local de publicação: Editora, data de publicação, total de páginas.
Exemplo
AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação da American PsychologicalAssociation. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 329 p.
5.7 Parte de monografia
Inclui capítulo, fragmento e outras partes de uma obra com autor(es) e/ou título próprio.
Elementos essenciais: autor(es), título, subtítulo (se houver) da parte, seguido da expressão In: e da referência completa da monografia. No final da referência, deve-se informar a paginação da parte referenciada.
5.8 Capítulo de livro
SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do capítulo. Título: subtítulo (se houver) do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO (tipo de participação do autor na obra, Org(s), Ed(s) etc. se houver). Título do livro: subtítulo do livro  (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação. paginação referente ao capítulo.
Exemplo
BANKS-LEITE, L. As questões lingüísticas na obra de Piaget: apontamentos para uma reflexão crítica. In: ________. (Org.). Percursos piagetianos. São Paulo: Cortez, 1997. p. 207-223.
GRIZE, J. B. Psicologia genética e lógica. In: BANKS-LEITE, L. (Org.). Percursos piagetianos. São Paulo: Cortez, 1997. p. 63-76.
Obs.: O destaque é para o título do livro e não para o título do capítulo. Quando se referencia várias        obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor por um traço equivalente a seis espaços.
5.9 Periódicos
Inclui coleção como um todo, volume ou fascículo de revista, número de jornal, caderno etc., na íntegra, ou a matéria existente em (artigos, matérias jornalísticas, editoriais, reportagens etc).
5.9.1 Artigo e/ou matéria de periódico
Elementos essenciais: autor(es), título do artigo ou matéria, subtítulo (se houver), título da publicação, local de publicação, título do fascículo, suplemento, número especial (quando houver). Indicação de volume, fascículo ou número, paginação inicial e final do artigo ou matéria, informações de período e data de publicação.
5.9.1.1 Artigo de periódico
SOBRENOME, PRENOME; SOBRENOME, PRENOME abreviado  abreviado  Título: subtítulo (se houver). Nome do periódico, Local de publicação, volume, número ou fascículo, paginação, data de publicação do periódico.
Exemplos
SILVA, V. A.; ANDRADE, L. H. C. Etinobotânica Xucuru: espécies místicas. Biotemas, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 45-57, 2002.
SANTEIRO, T. V. Criatividade em psicanálise: produção científica internacional (1996-1998). Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 43-59, jul./dez. 2000.
Obs.: o destaque é para o título do periódico, o subtítulo não é destacado.
5.9.1.1.1 Artigo de periódico com data original
SOBRENOME, PRENOME abreviado. (data origina). Título: subtítulo (se houver). Nome do periódico, Local de publicação, volume, número ou fascículo, paginação, data de publicação do periódico.
Exemplo
SKINNER, B. (1981).  Selection by consequences.  Behavioral and Brain Sciences, v.7, p.477-481, 1984.
5.10  Artigo de jornal
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Nome do jornal, Local de publicação, pagina, data de publicação do jornal com o mês abreviado.
Exemplo
ADES, C. Os animais também pensam: e têm consciência. Jornal da Tarde, São Paulo, p. 4D, 15 abr. 2001.
Obs.: o destaque é para o nome do jornal.
5.11 Artigo em vias de publicação (No prelo)
SOBRENOME, PRENOME(S) abreviado . Título: subtítulo (se houver). Nome da publicação. No prelo
Exemplo
SAMPAIO, M. I. C.; PEIXOTO, M. L. Periódicos brasileiros de psicologia indexados nas bases de dados LILACS ePsycInfo. Boletim de Psicologia. No prelo.
5.12  Resenha
SOBRENOME, PRENOME abreviado do(s) autor(es) do livro. Título: subtítulo (se houver) do livro. Local de publicação: Editora, data de publicação do livro. Resenha de: SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor da resenha. Título da resenha: subtítulo (se houver). Nome do periódico, volume, número ou fascículo, paginação, data de publicação da revista 
Exemplo
CARONE, I. Psicanálise fim de século. Ensaios críticos. São Paulo: Hacker, 1998. Resenha de: FRAYZE-PEREIRA, J. A. Da possibilidade da crítica à cultura: psicanálise e filosofia. Revista Brasileira de Psicanálise, v. 35, n. 2, p. 403-405, 2001.
5.13 Entrevista/Depoimento
SOBRENOME, PRENOME abreviado do entrevistado. Título: subtítulo (se houver) do artigo: depoiment. [data da publicação do documento]. Local de publicação: nome do documento. Entrevista concedida a fulano de tal. 
Exemplo
SILVA, A. A. Mulheres no ataque: depoimento. [9 de junho, 1996]. São Paulo: Revista da Folha de São Paulo. Entrevista concedida a Cristiana Couto.
5.14 Editorial publicado em revista
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). [Editorial]. Nome da revista, volume, número ou fascículo, paginação, mês(s) abreviado, ano.. 
Exemplo
ABREU E SILVA NETO, N. Pelo desenvolvimento no Brasil da psicologia científica. [Editorial]. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.15,  n.1,  p. iii-iv, set./dez., 1999.
5.15 Documento de evento
Inclui trabalhos apresentados em eventos (parte do evento) ou o conjunto de documentos, reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, proceedings etc)
5.15.1 Evento como um todo
Elementos essenciais: nome do evento, numeração (se houver), ano e local de realização. Em seguida deve-se mencionar o título do documento (anais, resumos, atas etc), seguido dos dados do local de publicação, editora e data de publicação.
5.15.2 Anais no todo
Título: subtítulo (se houver) do evento, número., ano. Local de realização do evento.Anais...Local de publicação dos anais: Editora, ano. Total de página. 
Exemplo
REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 18., 1988. Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, 1988. 765 p.
5.15.3 Resumo publicado
Título: subtítulo (se houver) do evento, número., ano. Local de realização do evento. Resumo. Local de publicação do resumo: Editora, ano. Total de página. 
Exemplo
REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 31., 2001. Rio de Janeiro. Resumos de Comunicações Científicas. Rio de Janeiro: SBP, 2001. 346 p.
5.15.4 Trabalho publicado em anais, resumos, e outras publicações de eventos
Elementos essenciais: autor(es), título do trabalho apresentado, subtítulo (se houver), seguido da expressão In: título do evento, numeração do evento, ano e local de realização, título do documento,(Anais, Atas, Tópicos temáticos) local, editora, data de publicação, página inicial e final da parte.
5.15.5 Resumo de trabalho publicado
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver) In: NOME DO EVENTO, número., ano. Local de realização do evento. Resumos... Local de publicação dos resumos: Editora, ano. Total de página. 
Exemplos
CASTRO, R. E. F.; MELO, M. H. S.; SILVARES, E. F. M. Avaliação da percepção dos pares de crianças com dificuldades de interação em uma sucursal da clínica-escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. In: CONGRESSO INTERNO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 5., 2001, São Paulo. Resumos... São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2001. p. 49.
BRAGA, T. M. S.; KERBAUY, R. R. Hypertension: indications for an intervention program. In: CHANGING BEHAVIOR: HEALTH AND HEALTHCARE, HEALTHPSYCHOLOGY, 5., 2001, Scotland. Abstract... Scotland: European Health Psychology Society/British Psychological Society, 2001. p. 79.
5.15.6 Trabalho publicado em Anais de Congresso
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver) In: NOME DO EVENTO, número., ano. Local de realização do evento. Anais... Local de publicação dos resumos: Editora, ano. paginação. 
Exemplos
AMARAL, L. A. Atividade física e diferença significativa/deficiência: algumas questões psicossociais remetidas àinclusão/convívio pelo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADE MOTORA ADAPTADA, 4., 2001, Curitiba. Anais... Curitiba: SOBAMA, 2001. p. 30-31.
AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Quando a violência doméstica contra crianças e adolescentes pode ser considerada terror? In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE PREVENCIÓN Y ATENCION DEL MALTRATO INFANTIL, 6., 2001, Buenos Aires. Anais… Buenos Aires, 2001.
5.16 Documentos em meio eletrônico
Os elementos essenciais para referenciar os documentos em meio eletrônico são os mesmos recomendados para documentos impressos, acrescentando-se, em seguida, as informações relativas a descrição física do meio ou suporte (CD, disquete). Quando se tratar de obras consultadas on line, são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso do documento, precedido da expressão Acesso em:
5.16.1 Trabalho publicado em CD
SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do trabalho. Título: subtítulo (se houver) In: NOME DO EVENTO, número., ano. Local de realização do evento. Anais... Local de publicação dos Anais: Editora, ano. Descrição física do suporte. 
Exemplo
RIBEIRO, R. Psicologia social e desenvolvimento do terceiro setor: participação da Universidade. In: CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PSICOLOGIA, 2., 2001, Salvador. Anais... Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2001. 1 CD.
5.16.2 Artigo publicado em periódico eletrônico
SOBRENOME, PRENOME(s) abreviado. Título: subtítulo (se houver). Nome do periódico,local de publicação, volume, número ou fascículo, mês(s) abreviado. ano. <endereço da URL>. Data de acesso: 
PAIVA, G. J. Dante Moreira Leite: um pioneiro da psicologia social no Brasil. Psicologia USP, São Paulo, v. 11, n. 2, jul./ago. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: 12 mar. 2001.
5.16.3 Verbete de enciclopédia eletrônica
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver) In: SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor da Enciclopédia. Título da enciclopédia. Disponível em: <endereço da URL>. Data de acesso
Exemplo
FOULKES, H.; CARTWRIGHT, R.  Sleep. In: ________Encyclopedia Britânica On-line. Disponível em: <http://www.britanica.com/bcom/eb/article>. Acesso em 5 de fev. 2000.
5.16.4 Documento publicado na Internet
AUTOR(ES). Título: subtítulo (se houver) Disponível em:<endereço da URL>. Data de acesso
Exemplo
FACULDADE DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Manual de referências bibliográficas. Disponível em: http://www.ufrgs.br/agronomia/manualcap1.htm. Acesso em: 20 de ago. 2002.
5.17 Fitas de vídeo
SOBRENOME, PRENOME(s) dos produtores e diretores.  Título: subtítulo (se houver). [Filme-vídeo]. Produção de Nome do Produtor, direção de Nome do diretor.. Local, Instituição, ano. Descrição física do material, duração do filme. Descrição do tipo. som.
Exemplo
CAPOVILLA, F. C.; GUIDI, M. A. A. Recursos de hardware para análise experimental do comportamento humano. [Filme-vídeo]. Produção de Fernando César Capovilla, direção de Mário Arturo Guidi. São Paulo, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1990. 1 cassete VHS / NTSC, 22 min. color. son.
5.18 Documentos legislativos
JURISDIÇÃO. (ou cabeçalho da entidade no caso de se tratar de normas), título. Edição. Local: Editora, ano. Total de páginas.
Exemplo
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 210p.
5.19 Correspondência (cartas, telegramas)
SOBRENOME, PRENOME. do Remetente.. [Tipo de correspondência] data, local de emissão [para] SOBRENOME, PRENOME do Destinatário. Local a que se destina. total de folhas. Assunto em forma de nota.
Exemplo
SANTOS, P. [Carta] 27 jun. 1999, São Paulo [para] SILVA, M., Porto Alegre. 3f. Solicita informação sobre linha de pesquisa da Faculdade de Agronomia da UFRGS.


COMO FAZER REFERÊNCIAS 
(bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos)
Maria Bernardete Martins Alves
Susana Margareth Arruda
berna@bu.ufsc.br
susana@bu.ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina - Biblioteca Universitária, Fone: 331-9310 – fax: 3319603 
Campus Universitário – Caixa Postal 476 - CEP 88.040.900 
Trindade – Florianópolis – Santa Catarina - Brasil 
Copyright©2000 de Maria Bernardete Martins Alves e Susana M. de Arruda 
Este documento pode ser copiado e disponibilizado eletronicamente, desde que forma e conteúdo sejam mantidos 
Atualizada em setembro de 2002, conforme NBR-6023/2002
1  REFERÊNCIA
1.1  Referência é a representação dos documentos efetivamente citados no trabalho.
D Nota: Para documentos consultados pode-se fazer uma lista adicional usando o título "Obras cosultadas".
2  ELEMENTOS ESSENCIAIS & ELEMENTOS COMPLEMENTARES SEPARADOS POR TIPO DE PUBLICAÇÃO
2.1.  Monografia  no todo (livros, dissertações, teses etc...)
2.1.1 Dados essenciais:
  • Autor;
  • Título e subtítulo;
  • Edição (número);
  • Imprenta (local: editora e data).
2.1.2 Dados complementares:
  • Descrição física (número de páginas ou volumes), ilustração, dimensão;
  • Série ou coleção;
  • Notas especiais;
  • ISBN.
2.2  Partes de monografias (trabalho apresentado em congressos, capítulo de livro, etc...)
2.2.1 Dados essenciais:
  • Autor da parte referenciada;
  • Título e subtítulo da parte referenciada, seguidos da expressão "In:" ;
  • Referência da publicação no todo (com os dados essenciais);
  • Localização da parte referenciada (páginas inicial e final).
2.2.2 Dados complementares:
  • Descrição física;
  • Série;
  • Notas especiais;
  • ISBN.
2.3  Publicações Periódicas ( revistas, boletins etc...) coleção.
2.3.1 Dados essenciais:
  • Título do periódico, revista, boletim;
  • Local de publicação, editora, data de inicio da coleção e data de encerramento da publicação, se houver.
2.3.2  Dados complementares:
  • Periodicidade;
  • Notas especiais (mudanças de título ou incorporações de outros títulos, indicação de índices);
  • ISSN.
2.3.3 Fascículos, suplementos, números especiais com título próprio
2.3.3.1  Dados essenciais:
  • Título da publicação;
  • Título do fascículo, suplemento, número especial;
  • Local de publicação, editora;
  • Indicação do volume, número, mes e ano e total de páginas.
2.3.3.2 Dados complementares:
  • Nota indicativa do tipo do fascículo, quando houver (p. ex.: ed. especial);
  • Notas especiais.
2.3.4 Partes de publicações periódicas (Artigos)
2.3.4.1 Dados essenciais:
  • Autor do artigo;
  • Título do artigo, subtítulo (se houver);
  • Título do periódico, revista ou boletim;
  • Título do fascículo, suplemento, número especial (quando houver);
  • Local de publicação;
  • Indicação do volume, número, mês e ano e páginas inicial e final;
  • Período e ano de publicação.
2.3.4.2 Dados complementares:
  • Nota indicativa do tipo de fascículo quando houver (p. ex.: ed. especial);
  • Notas especiais.
2.4  Artigos em jornais
2.4.1 Dados essenciais:
  • Autor do artigo;
  • Título do artigo, subtítulo (se houver);
  • Título do jornal;
  • Local de publicação;
  • Data com dia. mês e ano;
  • Nome do cademo ou suplemento, quando houver;
  • Página ou páginas do artigo referenciado.
DNota:Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.
3 ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
3.1  As referências podem ter  uma ordenação alfabética, cronológica e sistemática (por assunto). Entretanto neste manual, sugerimos a adoção da ordenação alfabética ascendente.
3.2  Autor repetido: Quando se referencía várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor das referênciassubsequêntes por um traço equivalente a seis espaços.
3.3  Localização: As referências bibliográficas podem vir:
  • Em listas após o texto, antecedendo os anexos;
  • No rodapé;
  • No fim do capítulo;
  • Antecedendo resumos, resenhas e recensões.
4.  ASPECTOS GRÁFICOS
4.1  Espaçamento: as referências devem ser digitadas, usando espaço simples entre as linhas e espaço duplo para separá-las.
4.2  Margem: As referências são alinhadas somente à margem esquerda.
4.3   Pontuação:
  • Usa-se ponto após o nome do autor/autores, após o título, edição e no final da referência;
  • Os dois pontos são usados antes do subtítulo, antes da editora e depois do termo In:;
  • A virgula é usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volume e o número, páginas da revista e após o título da revista;
  • O Ponto e vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores;
  • O hífen é utilizado entre páginas (ex: 10-15) e, entre datas de fascículos seqüenciais (ex: 1998-1999);
  • A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não seqüenciais (ex: 7/9, 1979/1981);
  • O colchetes é usado para indicar os elementos de referência,  que não aparecem na obra referenciada, porém são conhecidos (ex: [1991]);
  • O parêntese é usado para indicar série, grau (nas monografias de conclusão de cusrso e especialização, teses e dissertações) e para o título que caracteriza a função e/ou responsabiblidade, de forma abreviada. (Coord., Org.,Comp.).
  •     Ex: BOSI, Alfredo (Org.)
  • As Reticências são usadas para indicar supressão de títulos.
    Ex: Anais...
4.4  Maiúsculas: usa-se maiúsculas ou caixa alta para:
  • Sobrenome do autor
  • Primeira palavra do título quando esta inicia a referência ( ex.: O MARUJO)
  • Entidades coletivas (na entrada direta)
  • Nomes geográficos (quando anteceder um orgão governamental da administração: Ex: BRASIL.  Ministério da Educação);
  • Títulos de eventos (congressos, seminários etc.)
4.5  Grifo: usa-se grifo,   itálico ou negrito para:
  • Título das obras que não iniciam a referência
  • Título dos periódicos;
  • Nomes científicos, conforme norma própria.
4.6  Abreviaturas devem ser conforme a NBR10522
5  AUTORIA
5.1 Autor Pessoal
Nota: "Indicar o sobrenome, em caixa alta, seguido do prenome, abreviado ou não desde que haja padronização neste procedimento, separados entre si por ponto e vírgula seguidos de espaço" (NBR 6023)
5.1.1 Um Autor
SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997.
104 p.
5.1.2 Dois Autores
SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed. London: MacMillan, 1994. 714 p.
5.1.3 Três Autores
NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a bíblia do programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos, 1994. 640 p.
5.1.4 Mais de três Autores
BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996. 288 p.
D Nota:Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Em casosespecificos tais como projetos de pesquisa científica nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar autoria, é facultado indicar todos os nomes.
5.1.5 Autor Desconhecido
Nota: Em caso de autoria desconhecida a entrada é feita pelo título. o termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.
PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3. ed.  Rio de Janeiro: Record, 1990. 247. p. 212-213.
5.1.6  Pseudônimo:
DNota: Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada, este deve ser considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo.
 ATHAYDE, Tristão de [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos.  Rio de Janeiro:  Schmidt, 1931.
5.2 Organizadores, compiladores, editores, adaptadores etc.
DNota: Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um organizador, editor, coordenador etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome, seguido das abreviaturas correspondentes entre parênteses.Quando houver mais de um organizador ou compilador, deve-se adotar as mesmas regras para autoria (ítens: 5.1 a 5.5)
BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1978. 293 p.
 5.3  Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições).
DNota:Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, entrar diretamente pelo nome da entidade, em caixa alta, por extenso, considerando a subordinação hierárquica, quando houver
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Centro de Estudos em Enfermagem. Informações pesquisas e pesquisadores em Enfernagem. São Paulo, 1916. 124 p.
INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Brasil). Classificação Nacional e patentes. 3. ed. Rio de Janeiro, 1979. v. 9.
DNota:Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação espeífica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Nomes homônimos, usar a área geográfica, local.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971.
BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia Vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942.
5.3.1  Orgãos governamentais
DNota: Quando se tratar de orgãos governamentais da administração (Ministérios, Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional:  um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.
5.4  Tradutor, prefaciador, ilustrador, etc.
DNota: Quando necessário, acrescenta-se informações referentes à outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparece no documento.
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón.Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p.
6  ELABORAÇÃO REFERÊNCIAS
6.1 Monografias consideradas no todo
DNota: Monografia é um estudo minuncioso que se propõe a esgotar determinado tema relativamente restrito. (cf. Novo dicionário da língua portuguesa, 1986) 
 

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação.Número de páginas ou volume. (Série). Notas. 
6.1.1  Livros
DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. 132 p.
6.1.2  Dicionários
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.
6.1.3  Atlas
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste.  5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. 175 p.
6.1.4  Bibliografias
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃOEM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Bibliografia Brasileira de Ciência da Informação: 1984/1986. Brasília: IBICT, 1987
6.1.5  Biografias
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de LeónAragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p.
6.1.6 Enciclopédias
THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1986. 30 v.
6.1.7 Bíblias 
 

BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data de publicação. Total de páginas. Notas (se houver).
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: EncyclopaediaBritannica, 1980. Edição Ecumênica.
6.1.8  Normas Técnicas 
 

ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo, número da Norma. Local, ano. volume ou página (s).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resumos: NB-88. Rio de Janeiro, 1987. 3 p.
6.1.9  Patentes 
 

NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e n. do depósito. Data do depósito, data da publicação do pedido de privilégio.   Indicação da publicação onde foi publicada a patente. Notas.
ALFRED WERTLI AG. Bertrand Reymont. Dispositivo numa usina de fundição de lingotes para o avanço do lingote fundido.    Int CI3B22 D29/00.Den.PI 8002090. 2 abr. 1980, 25 nov. 1980. Revista da Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, n.   527, p.17.
6.1.10 Dissertações e Teses 
 

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de concentração) - Instituição, local.
RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180f.. Dissertação (Mestrado em Administração) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
6.1.11 Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e outros Eventos Científicos 
 

NOME DO CONGRESSO. número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título… Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.
DNota:Quando se tratar de mais de um evento, realizados simultâneamente, deve-se seguir as mesmas regras aplicadas a autores pessoais.
6.1.11.1 Jornadas
JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18, JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL, 8, 1996, Rio de Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Científica e VIII Jornada de Iniciação Artística e Cultural.  Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822 p.
6.1.11.2  Reuniões
ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 65., 1967, Washington.Proceedings...Washington: ASIL, 1967. 227 p.
6.1.11.3 Conferências
CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais…[S.l.]: OAB, [1986?]. 924 p.
6.1.11.4  Workshop
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais… São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.
6.1.12  Relatórios oficiais
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório. Mimeografado.
6.1.13 Relatórios técnico-científicos
SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MELHADO, Silvio Burratino. Subsídios para a avaliação do custo de mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP, 1991. 38 p. (Série Texto Técnico, TT/PCC/01).
6.1.14  Referências Legislativas
6.1.14.1  Constituições 
 

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação). Título. Local: Editor, Ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
6.1.14.2  Leis e Decretos 
 

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , número, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional.Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1.trim. 1984. Legislação Federal e marginália.
BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusâo de dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis.  Lex:  Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 1260,maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal e Marginália.
6.1.14.3 Pareceres 
 

AUTOR (Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento). Ementa, tipo, número e data (dia, mês e ano) do parecer. Dados da publicação que publicou o parecer.
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo,  p. 521-522,  jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e Marginália.
6.1.14.4  Portarias, Resoluções e Deliberações 
 

AUTOR. (entidade coletiva responsável pelo documento). Ementa (quando houver). Tipo de documento, número e data (dia, mês e ano). Dados da Publicação que publicou. 
6.1.14.5 Portarias
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos - ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996.  Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação Federal e Marginália.,
6.1.14.6 Resoluções
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos delegados-eleitores , efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu Conselho Federal. Resoluçã n. 1.148, de 2 de março de 1984.Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p.425-426, jan./mar., 1. Trim. de 1984. Legislação Federal eMarginália.
6.1.14.7 Acórdãos, Decisões, Deliberações e Sentenças das Cortes ou Tribunais 
 

AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas-corpus, mandado de segurança, etc.). Partes litigantes. Nome do relator precedido da palavra "Relator". Data, precedida da palavra (acórdão ou decisão ou sentença) Dados da publicação que o publicou. Voto vencedor e vencido, quando houver.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória que ataca apenas um dos fundamentos do julgado rescindendo, permanecendo subsistentes ou outros aspectos não impugnados pelo autor. Ocorrência, ademais, de imprecisão na identificação e localização do imóvel objeto da demanda. Coisa julgada. Inexistência. Ação de consignação em pagamento não decidiu sobre domínio e não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole conferir a propriedade a alguém. Alegação de violação da lei e de coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada improcedente. Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ. Manoel da Silva Abreu e Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ, 20 nov. 1989. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.2, n. 5, jan. 1990. p.7-14.
6.2  Partes de Monografias 
 

AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da obra. Número da edição. Local de Publicação:Editor , Ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-final da parte,e/ou isoladas.
6.2.1  Capítulos de livros
NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho. São Paulo, 1974. v.3, p. 807-813.
6.2.2  Verbetes de Enciclopédias
MIRANDA, Jorge. Regulamento. In: POLIS Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado: Antropologia, Direito, Economia, Ciência Política. São Paulo: Verbo, 1987. v. 5, p. 266-278.
6.2.3  Verbetes de Dicionários:
HALLISEY, Charles. Budismo. In: OUTHWAITE, William; BUTTOMORE, Tom. Dicionáriodo pensamento social do século XX. Tradução de Eduardo Francisco Alves; Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. p. 47-49.
6.2.4 Partes isoladas
MORAIS, Fernando. Olga.   São Paulo: Alfa-Omega, 1979. p. 90, 91, 96, 175, 185.
6.2.5 Bíblia em parte
Título da parte. Língua. In: Título. Tradução ou versão. Local: Editora, data de publicação. Total de páginas. Páginas inicial e final da parte. Notas (se houver).
. Português. In: Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopedia Britânnica, 1980. p. 389-412. Edição Ecumênica. Bíblia. A. T.
6.2.6 Trabalhos apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas, Encontros  e outros Eventos Científicos. 
 

AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título (Anais ou Proceedings ouResumos…). Local de publicação: Editora, data de publicação. Total de páginas ou volumes. Páginas inicial e final do trabalho.
6.2.6.1 Encontros
RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., Belo Horizonte, 1989.   Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 1989. 500 p. p. 455-468.
6.2.6.2 Reuniões Anuais
FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 61, 1967, Washington. Proceedings… Washington: Society of International Law, 1967. 654 p. 6-12.
6.2.6.3 Conferências
ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais… [S.l.]: OAB, [1986?]. 924 p. p. 207-208.
6.2.6.4  Workshop
PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas. In: WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais…São Paulo: IMCS, USP, 1995. 348 p. p.2.
7 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
7.1 Consideradas no todo
7.1 1  Coleções 
 

TITULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro e último volume. Periodicidade. ISSN (Quando houver).
TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP. 1989-1997. Quadrimestral. ISSN: 0103-3786
7.1.2  Fascículos 
 

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês e ano.
  VEJA. São Paulo: Editora Abril, v. 31, n. 1, jan. 1998.
7.1.3 Fascículos com título próprio 
 

TÍTULO DO PERIÓDICO. Titulo do fascículo. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês e ano. Notas
GAZETA MERCANTIL. Balanço anual 1997. São Paulo, n. 21, 1997. Suplemento.
EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil, São Paulo: Editora Abril. jul. 1997. Suplemento.
7.2 PARTES DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
7.2.1Artigo de Revista 
 

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano.
ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional,São Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979.
7.2.2 Artigo de jornal 
 

 AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de Publicação, dia, mês e ano. Número ou Título do  Caderno, seção ou suplemento e, páginas inicial e final do artigo. 
DNota: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação, conforme modelo anexo. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.
OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7.
SUA safra, seu dinheiro. Folha de São Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995. 2. cad. p. 9.
8 IMPRENTA (Local, Editora e Data)
8.1 Local
DNota: nome do local (cidade), deve ser indicado tal como aparece na obra referenciada. Quando houver homônimos, acrescenta-se o nome do estado ou país.
  • Viçosa, MG
  • Viçosa, RN
DNota: Quando o Local e a Editora não aparecem na publicação mas é conhecio, indicar entre colchetes.
[S.l. : s. n.]
8.2 Editora
DNota:quando o editor é o mesmo autor, não mencioná-lo como editor.Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na folha de rosto, as demais podem ser também registradas com os respectivos lugares.
Ex: São Paulo: Nobel
Rio de Janeiro: Makron; São Paulo: Nobel
8.3 Data
DNota:A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de elemento essencial para areferênia, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, da impressão, do copirraite ou outra. Quando a 
data não consta na obra, registrar a data aproximada entre colchetes.
[ 1981 ou 1982] um ano ou outro
[1995?] data provável
[1995] data certa não indicada na obra
[ entre 1990 e 1998] use intervalos menores de 20 anos
[ca.1978] data aproximada
[199-] década certa
[199?] década provável
[19--] para século certo
[19--?] para século provável
9 SÉRIES E COLEÇÕES
DNota :Ao final da referência indicam-se os títulos das Séries e Coleções e sua numeração tal qual figuram no documento, entre parênteses.
PÁDUA, Marsílio. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio Camargo. 
Rodrigues de Souza, introdução de José Antônio Camargo Rodrigues de Souza; Gregório Francisco Bertolloni. Petrópolis: Vozes, 1997. 701 p. (Clássicos do pensamento político).
10  NOTAS
São informações complementares acrescentadas no final da referência, sem destaque tipográfico.
10.1  Abstracts
BIER, Ethan. Anti-neural inhibition: a conserved mechanism for neural induction. Cell, Cambridge, v. 89, n. 5, 1997. P. 681-684.Chemical abstracts, Ohio: CAS, v. 127, n. 6. ago, 1997. p. 409. Abstracts.
10.2 Autor desconhecido
PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3. ed. Rio Janeiro: Record, 1990. 247 p. p. 212-213. Autor desconhecido.
DNota: Em obras cuja autoria é desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título. O termo anônimo nunca deverá ser usado em substituição ao nome do autor.
10.3.  Dissertações e teses
AMBONI, Narcisa de Fátima. Estratégias organizacionais: um estudo de multicasos em sistemas universitários federais das capitais da região sul do país. 1995. 143 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Curso de Pós-graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianóplois.
LOPES, Heitor Silveira. Analogia e aprendizado evolucionário: aplicação em diagnóstico clínico. 1996. 179 f. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica) - Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
10.4  Ensaios
 MÉLO, Veríssimo de. Ensaios de antropologia brasileira. Natal: Imprensa Universitária, 1973. 172 p. Ensaio.
10.5. Facsimiles
SOUZA, João da Cruz. Evocações. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1986. 404 p. Edição fac-similar.
10.6  Notas de aula
KNAPP, Ulrich. Separação de isótopos de urânio conforme o processo Nozzle: curso introdutório, 5-30 de set. de 1977.26 f. Notas de Aula. Mimeografado.
10.7  Reimpressões
PUTNAN, Hilary. Mind, language and reality:  philosophical papers. Cambridge: Cambridge University, 1995. v. 2. Reimpressão.
10.8  Notas múltiplas
DUARTE, Raymundo. Notas preliminares do movimento messiânico de Pau de Colher: comunicação apresentada ao IV Colóquio Internacional de estudos Luso-Brasileiro. Salvador. 1969. Notas prévias. Mimeografado.
10.9  Resenhas
WITTER, Geraldina Porto (Org.). Produção científica. Transinformação, Campinas, SP, v. 9, n. 2, p.135-137, maio/ago. 1997. Resenha.
MATSUDA, C. T. Cometas: do mito à ciência. São Paulo: Ícone, 1986. Resenha de: SANTOS, P. M. Cometa: divindade momentânea ou bola de gelo sujo? Ciência Hoje, São Paulo, v. 5, n. 30, p. 20, abril. 1987.
10.10  Trabalhos não publicados
ALVES, João Bosco da Mota; PEREIRA, Antônio Eduardo Costa. Linguagem Forth. Uberlândia, 100 p. Trabalho não publicado
10.11 Tradução do original:
AUDEN, W. H. A mão do artista. Tradução de José Roberto O’Shea. São Paulo: Siciliano, 1993. 399 p. Título original: The dyer’s hand.
10.12  Tradução feita com base em outra tradução
MUTAHHARI, Murtadã. Os direitos das mulheres no Islã. Tradução por: Editora Islâmico Alqalam. Lisboa: Islâmica Alqalam, 1988. 383 p. Versão inglesa. Original em Persa.
11OUTROS TIPOS DE DOCUMENTO
11.1 Atas de reuniões 
 

NOME DA ORGANIZAÇÃO. LOCAL. Título e data. Livro, número., páginas, inicial-final.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da reunião realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50, p. 1.
11. 2 Bulas ( remédios) 
 

TÍTULO da medicação. Responsável técnico (se houver). Local: Laboratório, ano de fabricação. Bula de remédio.
NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [ 199?]. Bula de remédio.
11.3 Cartões Postais 
 

TÍTULO. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor.
BRASIL turístico: anoitecer sobre o Congresso Nacional - Brasília. São Paulo: Mercador. [198-]. 1 cartão postal: color.
11.4  Convênios 
 

NOME DA PRIMERA INSTITUIÇÃO. Título. local, data.
DNota: A entrada é feita pelo nome da instituição que figura em primeiro lugar no documento. O local é designativo da cidade onde está sendo executado o convênio.
    CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQ. Termo de compromisso que 
    entre si celebram o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, por intermédio de 
    sua unidade de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT e a Universidade 
    Federa de Santa Catarina - UFSC. Florianópolis, 1996.
11.5  Discos 
 

AUTOR (compositor, executor, intérprete). Título. Direção artística (se houver). Local: Gravadora, número de rotações por minuto, sulco ou digital, número de canais sonoros. Número do disco.
DENVER, John. Poems, prayers & promises.  São Paulo: RCA Records, 1974. 1 disco (38 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 104.4049.
COBOS, Luís. Suíte 1700: con The Royal Philharmoníc Orchestra. Rio de Janeiro: Sony Music, 1990. 1 disco (45 min.): 33 1/3 rpm, microssulcos, estéreo. 188163/1-467603.
DNota:Caso seja referenciado apenas 1 lado do disco, a indicação deve ser feita pela abreviatura L. , logo após a data. Em caso de coletânea, entrar pelo título.
TRACY CHAPMAN. São Paulo: Elektra, 1988. L. A, 1 disco (15 min.): 33 1/3rpm, microssulco, estéreo. 670.4170-A.
11.6  Discos Compactos (CD - Compact discs)
DNota: A referência de discos compactos (compact discs) difere da do disco comum apenas pela indicação de compacto e pela forma de gravação.
JÓIAS da música. Manaus: Videolar Amazônica: [199?]. v. 1. 1 disco compacto (47 min.): digital, estéreo. DL: M-23206-94. Parte integrante da revista Caras. Os Clássicos dos clássicos.
LUDWIG, Van Beethoven. Beethoven: com Pastoral Emporor Moonlight sonata. São Paulo: movie Play: 1993. 1 disco compact (60 + min.): digital, estéreo. GCH 2404. The Grea test Classical Hits .
11.7 Entrevistas
DNota: A entrada para entrevista é dada pelo nome do entrevistado. Quando o entrevistador tem maior destaque, entrar por este. Para referenciar entrevistas gravadas, faz-se descrição física de acordo com o suporte adotado. Para entrevistas publicadas em periódicos, proceder como em documentos considerados em parte. 
 

NOME DO ENTREVISTADO. Título. Referência da publicação. Nota de entrevista
MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p 9-11, 4 set. 1998. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.
11.8  Fitas Gravadas 
 

AUTOR (compositor, Intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número e tipo de fitas (duração): tipo de gravação Título de série, quando existir.
 PANTANAL. São Paulo: Polygran, 1990. 1 cassete son. (90 min.): estéreo.
11.9 Filmes e Vídeos 
 

TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidade relevantes (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local: Produtora e distribuidora, data. Descrição física com detalhes de número de unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas ou de gravação. Série, se houver. Notas especiais.
NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo distribuidora, 1986. 1 Videocassete (130 min.): VHS,Ntsc, son., color. Legendado. Port.
PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers & Judges Publishing. 1994. 1 videocassete (40min.): VHS. NTSC, son., color. Sem narrativa. Didático.
11.10 Fotografias 
 

AUTOR (Fotógrafo ou nome do estúdio) Título. Ano. Número de unidades físicas: indicação de cor; dimensões.
DNota:A fotografia de obras de arte tem entrada pelo nome do autor do original, seguido do título e da indicação do nome do fotógrafo, precedido da abreviatura fot. Tratando-se de um conjunto de fotografias com suporte físico próprio como, por exemplo,   um álbum. Esta informação deve preceder o número de fotos.
KELLO, Foto & Vídeo. Escola Técnica Federal de Santa Catarina. 1997. 1 álbum
(28 fot.): color.; 17,5 x 13 cm.
11.11 Mapas e Globos 
 

AUTOR. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor, altura x largura. Escala.
DNota:Ao indicar as dimensões do mapa, transcreve-se primeiro a altura.Referenciar globos como mapas, substituíndo o número de unidades físicas pela designação globo e indicando, na dimensão, o diâmetro do globo em centímetros.
SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do Estado de Santa Catarina.[ Florianópolis], 1958. 1 mapa: 78 x 57 cm. Escala: 1:800:000.
11.12  Microfichas
DNota: referenciar como a publicação original, mencionando-se ao final, o número de microfichas e redução, quando houver.
SPINELLI, Mauro. Estudo da motricidade articulatória e da memória auditiva em distúrbios específicos de desenvolvimento da fala. 1973. Tese (Doutorado em voz) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. 3 microfichas.
11.13  Microfilmes
DNota: Referenciar como a pulicação original, seguida da indicação de unidades físicas e da largura em milímetros. Sendo em negativo, usar a abreviatura neg., após o número de unidades físicas, precedida de dois pontos.
ESTADO, Florianópolis. v. 27, n. 8283-8431. jul./dez. 1941. 1 bobina de microfilme, 35 m.
11.14  Slides (diapositivos) 
 

AUTOR. Título. Local: Produtor, ano. Número de slides: indicação de cor; dimensões em cm.
A MODERNA arquitetura de Brasília. Washington: Pan American Development Foundation, [197?]. 10 slides, color. Acompanha texto.
AMORIM, Hélio Mendes de. Viver ou morrer. Rio de Janeiro: Sonoro-Vídeo, [197?]. 30 slides, color, audiocassete, 95 min.
12 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
12.1  Arquivo em Disquetes 
 

AUTOR do arquivo. Título do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data. Características físicas, tipo de suporte. Notas.
KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 de maio de 1995. 1 arquivo (605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for windows 6.0.
12.2  BBS 
 

TÍTULO do arquivo. Endereço BBS: , login: , Data de acesso.
HEWLETT - Packard. Endereço BBS: hpcvbbs.cv.hp.com, login: new. Acesso em: 22 maio 1998.
UNIVERSIDADE da Carolina do Norte. Endereço BBS: launch pad. unc.edu. Login: lauch. Acesso em: 22 maio 1998.
12.3  Base de Dados em Cd-Rom: no todo 
 

AUTOR. Título. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Bases de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM.
12.4  Base de Dados em Cd-Rom: partes de documentos 
 

AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título do todo. local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.
PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de recuperação de uma rede de assunto. In: IBICT.Base de dados em Ciência e Tecnologia.  Brasília: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM.
12.5  E-mail 
 

AUTOR DA MENSAGEM. Assunto da mensagem. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por < e-mail do destinatário> data de recebimento, dia mês e ano. 
DNota:As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensagem recebida. Quando o e-mail for cópia, poderá ser acrescentado os demais destinatários após o primeiro, separados por ponto e vírgula.
MARINO, Anne Marie. TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <educatorinfo@gets.org> em 12 maio 1998.
12.6  FTP 
 

AUTOR (se conhecido) . Título. Endereço ftp: , login: , caminho:, data de acesso.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Current directory is/pub. <ftp:150.162.1.90>,
login: anonymous, password: guest, caminho: Pub. Acesso em: 19 maio 1998.
GATES, Garry. Shakespeare and his muse.<ftp://ftp.guten.net/bard/muse.txt.> 1 Oct. 1996.
12. 7   Listas de Discussões 
 

12.7.1 Mensagem recebida 
 

AUTOR da mensagem. Título (Assunto). Nome da lista (se houver). Mensagem disponível em: <endereço da lista> data de acesso.
BRAGA, Hudson. Deus não se agradou dele e de sua oferta. Disponível em: <Evangelicos-l@summer.com.br.> em: 22 maio 1998.
DNota:Caso trate-se de resposta de terceiros, a entrada dar-se-á pelo nome da mensagem original ou do autor da mensagem.Quando tratar de mensagem - reposta, Re ( Replay) deve preceder o título.
12.8  Monografias consideradas no todo (On-line) 
 

AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: < endereço>. Acesso em: data.
ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. Disponível em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.
12.9 Publicações Periódicas consideradas no todo (On-line) 
 

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. LOCAL (cidade): Editora, volume, número, mês, ano. Disponível em: <endereço>. Acesso em: data.
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n.3, 1997. Disponível em : <http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 19 maio 1998.
12.10  Partes de Publicações Periódicas (On-line)
12.10.1  Artigos de Periódicos (On-line) 
 

AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume, número, mês ano. Paginação ou indicação de tamanho. Disponível em: <Endereço.>. Acesso em: data.
MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso em: 18 maio 1998.
12.10.2 Artigos de Jornais (On-line) 
 

AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Disponível em: <Endereço>. Acesso em: data.
TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. Globo, Rio de Janeiro, 19 maio 1998.  Disponível em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19 maio 1998. UFSC não entrega lista ao MEC. Universidade Aberta: online. Disponível em: < http://www.unaberta.ufsc.br/novaua/index.html>. Acesso em:19 maio 1998.
12.11  Homepage 
 

AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação, desenvolvida por, apresenta..., quando houver etc...). Disponível em:. <Endereço>. Acesso em: data.
ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível  em: <http://www.toefl.org>. Acesso em: 19 maio 1998.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Serviço de Referência. Catálogos de Universidades. Apresenta endereços de Universidades nacionais e estrangeiras. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br>. Acesso em: 19 maio 1998.
REFERÊNCIAS
  1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
  2. CÓDIGO de catalogação Anglo-Americano. Brasília: Edição dos tradutores, 1969.
  3. DUPAS, Maria Angélica. Pesquisando e normalizando: noções básicas e recomendações úteis para elaboração de trabalhos científicos. São Carlos: UFSCAR, 1997. 78 p.
  4. ENCONTRO Nacional de normalização de trabalhos técnicos, científicos e culturais. Niterói, 1989. Manual de normalização, Niterói: UFF/NDC, 1992. 300 p.
  5. FERREIRA, Sueli Mara S.P. ; KROEFF, Márcia. Referências bibliográficas de documentos eletrônicos. São Paulo: APB, 1996. 2 v. (Ensaios APB, n. 35-36).
  6. FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.  Belo Horizonte: UFMG, 1990, 168 p. (Coleção Aprender).
  7. KRAEMER, Lígia Leindorf Bartz et al. Referências bibliográficas de informações e documentos eletrônicos: uma contribuição para a prática. Curitiba: [S.n.], 1996.
  8. PUCCAMP. Faculdade de Biblioteconomia. Referências bibliográficas: disque-biblio. Campinas, 1997. 15 p.
  9. SAVI, Maria Gorete M. Referências e citações bibliográficas segundo a ABNT. Florianópolis, 1994. Transparências.
  10. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.   Biblioteca Central. Normas para apresentações de trabalhos:referências bibliográficas. 6. ed. Curitiba, 1996. v. 6.
Universidade Federal de Santa Catarina 
Biblioteca Universitária, Fone: 331-9310 – fax: 3319603 
Campus Universitário – Caixa Postal:476 - CEP 88.040.900 
Trindade – Florianópolis – Santa Catarina - Brasil
GUIA PARA NORMALIZAÇÃO DE REFERÊNCIAS: NBR 6023:2002
FONTE: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - UFES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA NORMALIZAÇÃO
2.1 DEFINIÇÃO
2.2 FONTES DE INFORMAÇÃO
2.3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

3 ELEMENTOS DE UMA REFERÊNCIA

3.1 AUTOR DA PUBLICAÇÃO OU DE PARTE DA PUBLICAÇÃO
3.1.1 Pessoas físicas
3.1.2 Pessoas jurídicas
a)     instituições públicas com denominação genérica
b)     instituições públicas com denominação específica
c)     relatórios de governo
3.1.3 Coletâneas
3.1.4 Outras situações para indicação de autoria
a)     até três autores
b)     mais de três autores
c)     obras anônimas
d)     eventos realizados simultaneamente
e)     mais de uma pessoa jurídica
3.2 TÍTULO E SUBTÍTULO DA PUBLICAÇÃO
3.3 EDIÇÃO
3.4 LOCAL DE PUBLICAÇÃO
3.5 EDITORA
3.6 ANO DE PUBLICAÇÃO
3.7 NÚMERO DE FOLHAS, PÁGINAS OU VOLUMES
3.8 SIMULAÇÃO DA FOLHA DE ROSTO DE UM LIVRO

4 APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS

4.1 PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS NO TODO (LIVROS, TESES...)
a)     livros
b)     teses, dissertações e trabalhos acadêmicos originais
4.2 PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS COMO PARTE DE UMA OBRA (CAPÍTULOS, VOLUMES, FRAGMENTOS...)
a)     quando o autor da parte e da obra for o mesmo
b)     quando o autor da parte e da obra forem diferentes (coletânea)
4.3 PUBLICAÇÕES EM MEIOS ELETRÔNICOS, NO TODO OU EM PARTE
a)     com indicação de autoria
b)     sem indicação de autoria
c)     documentos on-line
4.4 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (REVISTAS, JORNAIS, BOLETINS...)
4.4.1 Partes de publicações periódicas (fascículos, números especiais, suplementos com título próprio)
a)     fascículos, números especiais
b)     artigos publicados em suplementos, em fascículos ou em números especiais
c)     artigos em revistas técnicas e/ou informativas
d)     artigos em jornais impressos
e)     artigos em jornais em meios eletrônicos
f)       artigos em cadernos ou similares de jornais impressos
g)     artigos em cadernos ou similares de jornais em meios eletrônicos
4.5 EVENTOS (CONGRESSOS, SIMPÓSIOS, SEMINÁRIOS...)
4.5.1 Trabalhos apresentados em eventos
a)     trabalhos impressos
b)     trabalhos em meios eletrônicos
4.6 MULTIMEIOS
4.6.1 Filmes cinematográficos, fitas de vídeo, DVD
a)     filmes cinematográficos
b)     fitas de vídeo
c)     DVD
4.6.2 Fotografias, originais de arte
a)     fotografias
b)     originais de arte
4.6.3 Discos, fitas cassete

5 OUTROS TIPOS DE DOCUMENTOS

5.1 NORMAS TÉCNICAS
5.2 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
a)     leis, decretos, medidas provisórias e portarias
b)     ]acórdãos, decisões e sentenças
c)     pareceres, resoluções e indicações
d)     constituição e emendas constitucionais
5.3 ENTREVISTAS
a)     entrevistas não publicadas
b)     entrevistas publicadas
5.4 OBRAS INÉDITAS
5.5 BÍBLIA
5.6 VERBETES DE DICIONÁRIOS E ENCICLOPÉDIAS
a)     com indicação de autoria
b)     sem indicação de autoria
5.7 PROGRAMAS DE COMPUTADOR
5.8 LISTAS DE DISCUSSÃO
5.9 MENSAGENS POR CORREIO ELETRÔNICO
5.10 HOMEPAGE E SITE INSTITUCIONAL
5.11 FOLDERS, FOLHETOS E CATÁLOGOS.

 

6 REFERÊNCIAS

1 INTRODUÇÃO
Na sociedade atual, concomitante ao ato de produzir conhecimento, é cada vez mais necessário que os pesquisadores, docentes e discentes se preocupem com o levantamento e identificação das fontes de informação que sustentarão sua produção.
Segundo Freire (1984, p. 9) “Toda bibliografia deve refletir uma intenção fundamental de quem elabora: a de atender ou despertar o desejo de aprofundar os conhecimentos naqueles a quem se oferece a bibliografia.”
Ao elaborar o levantamento bibliográfico, é preciso respeitar três premissas básicas (HÜHNE, 2000):
·         quem serão os leitores de sua produção;
·         quais foram os autores consultados; e
·         qual seu comportamento com o conhecimento produzido.
Nesse sentido, esta publicação visa a fornecer orientação sobre a apresentação de referências, que têm como objetivo descrever informações registradas sob qualquer tipo de suporte (papel, filme, fita magnética, documentos eletrônicos, etc.)
Seu conteúdo tem por base a NBR 6023:2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
2 ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA NORMALIZAÇÃO
Internacional – Internacional Organization for Standardization (ISO), sediada em Genebra.
Nacional – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sediada no Rio de Janeiro. É a autoridade máxima, no Brasil, em assuntos de normalização.
2.1 DEFINIÇÃO
Segundo a ISO, podemos entender normalização como um processo de formulação e aplicação de regras visando ao ordenamento de uma atividade específica, à cooperação e à racionalização de suas condições funcionais.
De acordo com a NBR 6023:2002, Referência é o “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABTN, 2002).
2.2 FONTES DE INFORMAÇÃO
Os elementos da referência devem ser retirados, sempre que possível, do próprio documento. Dados obtidos em outras fontes de informação são indicados entre colchetes.
Quando se tratar de parte de uma publicação, os dados são transcritos dos cabeçalhos dessas partes e não do índice, sumário, etc.
2.3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
O alinhamento das referências é apenas na margem esquerda. Segundo a NBR 6023:2002, as referências devem ter uma forma consistente de pontuação e o uso de recursos tipográficos (negrito, grifo, itálico) deve ser uniforme.
A lista de referências pode ser ordenada numérica e/ou alfabeticamente. Em casos excepcionais, pode ser cronológica ou geográfica.
Quando a ordenação for alfabética, as referências podem ser individualizadas, usando-se números arábicos de forma seqüencial e sem sinais de pontuação após o número. Pode-se também usar um espaçamento maior entre as referências.
As referências podem aparecer:
  • em notas de rodapé;
  • no fim de textos;
  • no fim de capítulos; e
  • encabeçando resumos ou recensões.
Em listas bibliográficas, quando o autor for comum a dois ou mais documentos referenciados sucessivamente e na mesma página, o nome do autor pode ser substituído por um traço equivalente a seis toques da tecla correspondente ao sinal para sublinhar. No caso de várias edições de uma mesma obra referenciada, o título pode também ser substituído por um traço equivalente a seis toques da mesma tecla, separando-os por ponto.
Ex.:
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.
______. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.
______. ______. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2000.
Esse princípio não se aplica quando na indicação de autoria houver a participação de outros autores.
Ex.:
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.
______. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.
LÉVY, Pierre; AUTHIER, Michel. As árvores do conhecimento. São Paulo: Escuta, 1995.

3 ELEMENTOS DE UMA REFERÊNCIA

As referências são constituídas de elementos essenciais, podendo ser acrescidas de elementos complementares. A apresentação dos elementos segue uma seqüência padronizada.
Os elementos essenciais são aqueles indispensáveis à identificação do documento. Em geral são: autor, título, edição, local, editora e data.
Como esses elementos são estritamente vinculados ao tipo de suporte em que a informação está registrada, pode haver variação em sua forma de identificação.
Os elementos complementares podem ser acrescentados visando a melhor caracterizar, localizar ou obter o documento. É bom salientar que tais elementos podem se tornar essenciais, dependendo do tipo de suporte físico da publicação.
Podem ser elementos complementares: subtítulo, indicação de tradutor, paginação, ilustrações, séries, notas explicativas, etc.
Indica-se o subtítulo quando o título da obra for genérico ou ambíguo.
Exemplo de referência com indicação de elementos essenciais:
Ex.:
 LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2000.
Exemplo de referência com indicação de elementos complementares:
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2000. 260 p. (Coleção Trans). ISBN 85-7326-126-9.
3.1 AUTOR DA PUBLICAÇÃO OU DE PARTE DA PUBLICAÇÃO
3.1.1 Pessoas físicas
Se o autor for pessoa física, a entrada é feita pelo último sobrenome do autor, em caixa-alta (letras maiúsculas), seguido de vírgula (,) e do(s) prenome(s) e demais sobrenome(s) por extenso ou de forma abreviada. Recomenda-se usar uma única forma de apresentação para que haja uniformidade nas referências.
Ex.:
SEIXAS, R. O baú do Raul. 19. ed. São Paulo: Globo, 1993. 215 p.
A indicação de autores com sobrenomes compostos, sobrenomes estrangeiros, sobrenomes que indicam grau de parentesco e outras situações possuem regras específicas.
Ex.:
a)     sendo composto o último sobrenome, a entrada é feita pela expressão composta (Ex.: ESPÍRITO SANTO, Pedro; LEVI-STRAUSS, Claude);
b)     tratando-se de autores de nome em língua espanhola, a entrada é feita pelo penúltimo sobrenome (Ex.: MENDEZ PIDAL, Ramon);
c)     acompanham o último sobrenome palavras que indicam grau de parentesco, como “Júnior”, “Filho”, “Neto” (Ex.: SILVA NETO, Serafim);
d)     sendo precedido da partícula “de”, “da”, “e”, a entrada é feita sem a partícula (Ex.: MELO, Celso Antônio Bandeira de); e
e)     não são incluídos na referência os títulos de formação profissional, de cargos ocupados e de ordens religiosas. (Ex.: CINTRA, Candido e não Frei Candido Cintra, O. A. R.)
3.1.2 Pessoas jurídicas
Se o autor for pessoa jurídica, a entrada é feita pelo nome por extenso da instituição responsável intelectualmente pela obra, incluindo instituições públicas e privadas. Quando uma instituição nacional ou internacional for conhecida por sua sigla, esta pode ser usada como entrada. Em hipótese alguma é permitido o uso de siglas estaduais e municipais bem como de universidades e bancos.
a)     instituições públicas com denominação genérica
Nesse caso estão incluídos os ministérios, secretarias, departamentos, divisões, seções, etc.
Chave:
LOCAL DE JURISDIÇÃO. Nome da instituição. Título. Edição. Local: Editora, ano.
Ex.:
BRASIL. Congresso. Senado. Regimento Interno. Brasília, 1971.
Não se deve incluir o nome da editora quando este já constar na entrada de autor.
b)     instituições públicas com denominação específica
uma entidade coletiva, embora com vinculação a uma instituição maior, mas tendo uma denominação específica que a identifique, tem a entrada diretamente pelo seu nome.
Chave:
NOME DA INSTITUIÇÃO. Título. Edição. Local: Editora, ano.
Ex.:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca Central. Catálogo de teses da Universidade Federal do Espírito Santo. 2, ed. Vitória: Aracruz Celulose, 1990. 2v.
Ex.:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Núcleo de Processamento de Dados. Cursos-NPD/UFES. Disponível em:<http://npd1.ufes.br/~cursos/>. Acesso em: 2 mar. 1997.
Se a denominação da instituição for ambígua ou houver duplicidade de nomes, indica-se, após o seu nome, entre parênteses, o local da jurisdição.
Chave:
NOME DA INSTITUIÇÃO (local de jurisdição). Título. Edição. Local: Editora, ano.
Ex.:
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria geral, 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p.
c)     relatórios de governo
Chave:
PAÍS ou ESTADO.  Cargo (datas de início e término de mandato: Sobrenome do governante). Título. Local: Editora, ano.
Ex.:
ESPÍRITO SANTO (Estado). Governador (1979-1983: Rezende). Mensagem enviada à Assembléia Legislativa em 1º de março de 1980 [por] Eurico Vieira de Rezende, governador do Estado do Espírito Santo. Vitória: [s.n.], 1980.
3.1.3 Coletâneas
Documentos elaborados por vários autores sob a direção editorial ou responsabilidade intelectual: organizador, coordenador, editor, compilador, etc. tem entrada pelo nome do responsável, indicando-se o tipo de participação entre parênteses de forma abreviada e no singular.
Ex.:
SOARES, I.O. (Org.). Para uma leitura crítica da publicidade. São Paulo: Paulinas, 1988.
3.1.4 Outras situações para indicação de autoria
Na descrição de obras com mais de um autor, a identificação dos autores deve ser feita das seguintes formas:
a)     até três autores
Todos os autores são mencionados, obedecendo à ordem em que aparecem na publicação e separados entre si por ponto-e-vírgula (;).
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome; SOBRENOME DO AUTOR, Prenome; SOBRENOME DO AUTOR, Prenome.Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, ano.
Ex.:
SCHNEIDER, J. O.; LENZ, M. M.; PETRY, A. A realidade brasileira: estudo de problemas brasileiros. 10. ed. Rev. E atual. Porto alegre: Sulina, 1990. 245 p.
d)     mais de três autores
Menciona-se o primeiro autor seguido da expressão et alii de forma abreviada “et al.”
É facultativa a indicação de todos os autores em casos específicos que requerem certificação de autoria, por exemplo: projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de fomento à pesquisa, etc.
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome et al. Título. Edição. Local: Editora, ano.
Ex.:
JAGUARIBE, H. et al. Brasil, sociedade democrática. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985.
b)     obras anônimas
Inicia-se a referência pelo título e sempre com a primeira palavra, em caixa-alta. Quando o título iniciar com artigo definido ou indefinido ou ainda com palavra monossilábica, essas deverão também estar em caixa alta.
Chave:
TÍTULO. Edição. Local: Editora, ano.
Ex.:
DESAFIOS éticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993. 291 p.
Ex.:
OS DESAFIOS éticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993. 291 p.
c)     eventos realizados simultaneamente
Chave:
DESIGNAÇÃO, número; DESIGNAÇÃO, número, ano e local de realização do evento. Título da publicação: subtítulo (se houver). Local: Editora, ano.
Ex.:
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19.; CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 3.; ENCONTRO NACIONAL DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA, 7., 2000, Porto Alegre. Anais... [Porto Alegre}: Actual Informática, 2000. 1 CD-ROM.
d)     mais de uma pessoa jurídica
Chave:
NOME DA INSTITUIÇÃO; NOME DA INSTITUIÇÃO. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, ano.
Ex.:
IBGE; IPEA. Dimensões das carências sociais: informações municipais. Rio de Janeiro, 1996.
3.2 TÍTULO E SUBTÍTULO DA PUBLICAÇÃO
O título é reproduzido tal como figura na obra referenciada, devendo ser destacado tipograficamente (negrito, itálico ou grifado). Letras maiúsculas só são usadas na inicial da primeira palavra e em nomes próprios.
Ex.:
CUNHA, Luiz Antônio. Qual universidade?
O subtítulo, quando indicado, é transcrito como aparece na publicação sem destaque de negrito, itálico ou grifo e precedido de dois pontos (:).
Ex.:
PENIN, Sonia. Cotidiano e escola: a obra em construção
Se houver mais de um título, ou se o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o título que estiver em destaque ou em primeiro lugar.
Quando títulos e subtítulos forem muito longos, pode-se suprimir as últimas palavras, usando-se reticências (...) para indicar a supressão.
Ex.:
FIGUEIRAS, Sônia. Remendo nas contas: governo baixa medidas na tentativa de reduzir o roubo... Isto É, São Paulo, n. 1409, 1º out. 1996. Disponível em: <http://www.uol.com.br/istoe/economia/140920.htm> Acesso em: 3 out. 1996.
Nos documentos que não apresentam título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique seu conteúdo entre colchetes. Em caso de documentos iconográficos, pode-se usar a alternativa anterior ou a expressão “sem título”, ambas entre colchetes.
Ex.:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQÜICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980.
Ex.:
FARIA, Francisca Olga. [Sem título]. 1970. 1 original de arte, óleo sobre tela, 100cmx83cm. Coleção particular.
3.3 EDIÇÃO
Só será indicada a partir da segunda.
Quando a edição for mencionada, seu número será indicado em algarismo arábico, seguido da abreviatura da palavra “edição” no idioma da publicação.
A forma de indicar a numeração da edição varia em cada idioma, a saber:
·         em português e em espanhol, usa-se ponto após o número.
Ex.:
RIBEIRO JÚNIOR, João. O que é positivismo. 4. ed.
·         em outros idiomas: 2nd ed. (inglês); 2e ed. (francês); 2. Aufl. (alemão); e 2ª ed. (italiano).
Ex.:
HEIDE, Ann; STILBORNE, Linda. The teacher’s complete & easy guide to the internet. 2nd ed. Ontario: Trifolium, 1999.
DEBORD, G. La sciété du spectacle. 2e ed. Paris: Buchet-Chastrel, 1970.
Emendas e acréscimos à edição são indicados de forma abreviada.
Ex.:
PRADO, H. de A. Organização e administração de bibliotecas. 2. ed. rev.
Se a edição for apresentada com nome característico, este deve ser transcrito como aparece na publicação.
Ex.:
ALENCAR, José de. Iracema. Ed. do Centenário.
3.4 LOCAL DE PUBLICAÇÃO
O local de publicação deve ser transcrito tal como figura na obra referenciada.
No caso de cidades com o mesmo nome (homônimas), acrescenta-se o nome do estado ou país.
Ex.:
Viçosa, MG
Viçosa, RN
Havendo mais de um local de publicação, para um só editor, indica-se o primeiro ou o que estiver em destaque.
Quando a cidade não for mencionada na publicação, mas puder ser identificada em outra fonte de informação, sua indicação é dada entre colchetes.
Sendo impossível identificar o local, a omissão é indicada pela abreviatura “S.l.” (sine loco), entre colchetes [S.l.]
Ex.:
RIBEIRO, Jaime et al. Proposta para normalização de teses. [S.l.]
3.5 EDITORA
A indicação do editor vem em seguida ao local de publicação e separada por dois pontos (:). O nome da editora é transcrito como aparece na publicação referenciada, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se os elementos que designam a sua natureza jurídica ou comercial, desde que essa omissão não dificulte a sua identificação.
Ex.:
J. Olympio (e não Livraria José Olympio Editora)
Havendo mais de uma casa editora, cita-se apenas a primeira ou a que estiver em destaque.
Não se indica o nome da editora quando este já constar da entrada como autor.
Ex.:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Estatuto. Vitória, 1978.
Sendo impossível determinar o nome da editora, adota-se a abreviatura “s.n” (sine nomine), entre colchetes, [s.n.].
Ex.:
MELO, M. de L. Curso de comunicação. Fortaleza: [s.n.], 1984.
3.6 ANO DE PUBLICAÇÃO
O ano de publicação é transcrito sempre em algarismos arábicos e precedido de vírgula, exceto em publicações periódicas (ver item 4.4). Não sendo possível determinar a data de publicação, distribuição, copyright ou impressão, deve-se registrar a data próxima entre colchetes.
Ex.:
[1993?] para data provável;
[ca. 1994] para data aproximada (ca.= cercade);
[199-] para década certa;
[199-?] para década provável;
[19--] para século certo;
[19--?] para século provável.
No caso de não ser possível identificar o local, a editora e a data, registram-se as informações explicadas nos itens anteriores, entre colchetes [S.l.: s.n., 19--].
Ex.:
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. [S.l.: s.n., 19--].
3.7 NÚMERO DE FOLHAS, PÁGINAS OU VOLUMES
Esse tipo de informação é obtido em consulta à própria obra. Trata-se de elemento complementar, tornando-se elemento essencial na casa de referência de partes ou capítulos de uma obra.
O total de páginas é indicado seguido da abreviatura “p.” e o total de folhas, [1] da abreviatura “f.”.
Ex.:
500 p.
51 f.
O total de volumes é indicado seguido da abreviatura “v.”
Ex.:
3v.
A paginação inicial e final do trecho de um documento (capítulo de livro, artigo de periódico, artigo de jornal, etc.) é indicada precedida de “p.”.
Ex.:
p. 50-138.
v. 2, p. 12-28.
p. 1156-1159.
Na referência de documentos eletrônicos e multimeios, a descrição física é o elemento essencial.
Ex.:
Disponível em :<http://www.npd.ufes.br/cursos/defayt.html>. Acesso em: 30 jun. 2000.
Ex.:
1 CD-ROM.
Ex.:
1 filme (120 min)
3.8 SIMULAÇÃO DA FOLHA DE ROSTO DE UM LIVRO
                  Autor àOTHON M. GARCIA
(da Academia Brasileira de Filosofia)
                     TítuloàCOMUNICAÇÃO EM
                          PROSA MODERNA
SubtítuloàAprenda a escrever, aprendendo a pensar
                       Ediçãoà15ª edição
                      CidadeàRio de Janeiro, RJ.
EditoraàEditora da Fundação Getúlio Vargas
                              Anoà1992
Ex.:                                                                                                                                                                                                                                                                 
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 15. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1992.

4        APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS

4.1  PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS NO TODO (LIVROS, TESES...)
Elementos essenciais: autor (es), título, edição, local, editora e ano de publicação.
Elementos complementares: subtítulo, indicação de outros tipos de responsabilidade (tradutor, ilustrador, revisor, etc.), descrição física (página e/ou volumes, ilustrações, dimensões), indicação de série, de notas e do ISBN e outras informações consideradas pertinentes.
a)     livros
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Edição. Local: Editora, ano.
Ex.:
CASTANO, Cecília. La informatización de la banca en España. Madrid: Ministério da Economia, 1991.
Ex.:
CASTELLS, M.; GOH, L.; KWOK, R.W.Y. The Shek Kip Mei syndrome: economic development and public housing in Hong Kong and Singapore. London: Pion, 1990.
Ex.:
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta, 1998. 5 CD-ROM.
b)     teses, dissertações e trabalhos acadêmicos originais
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Tipo de trabalho (tese, dissertação, monografia ou trabalho acadêmico) (grau e área de concentração) – Unidade de ensino, Instituição onde o trabalho foi apresentado, local e ano mencionado na folha de aprovação (se houver).
Ex.:
PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha. Resgate da Memória da Universidade Federal do Espírito Santo: a fotografia com fonte de pesquisa. 1995. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 1995.
4.2  PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS COMO PARTE DE UMA OBRA (CAPÍTULOS, VOLUMES, FRAGMENTOS...)
Elementos essenciais: autor(es, título, seguido da expressão “In:”, autor, título da obra no todo, local, editora e ano. Localização da parte referenciada (capítulo e respectivo número (se houver), página inicial e final da parte referenciada)).
Elementos complementares: com exceção da paginação, são os mesmos indicados no item 4.1.
a)     quando o autor da parte e da obra for o mesmo
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título da parte referenciada. In:______. Título da obra: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, ano. Localização da parte referenciada.
Ex.:
HERKENHOFF, J. B. Dever jurídico. In:______. Introdução ao estudo do direito: a partir de perguntas e respostas. Campinas: Julex, 1987. cap. 13, p. 179-185.
b)     quando os autores da parte e da obra forem diferentes (coletânea)
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR da parte referenciada, Prenome. Título da parte referenciada. In: SOBRENOME do responsável pela obra, Prenome. Título da obra. Edição. Local: Editora, ano. Localização da parte referenciada.
Ex.:
REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a prontidão para a alfabetização. In: CARRARO, T. N. (Org.).Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. p. 31-40.
4.3 PUBLICAÇÕS EM MEIOS ELETRÔNICOS, NO TODO OU EM PARTE[2]
Elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e ano de publicação, descrição física do meio (quantidade, tipo de suporte). Nas obras consultadas on-line são também elementos essenciais:
  • a expressão “Disponível em:”, seguida do endereço eletrônico entre os sinais “<>” (brackets);
  • a expressão “Acesso em:”, seguida da data de acesso ao documento.
Elementos complementares: subtítulo, indicação de som, legenda ou dublagem, de cor, extensão, série e número de série (se houver), configuração mínima do equipamento necessário para leitura do arquivo, além dos outros elementos indicados no item 3.
a)     com indicação de autoria
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, indicação de som (legenda ou dublagem), indicação de cor, extensão. (Série, número da série). Configuração mínima.
Obs.: As informações em itálico são opcionais.
Ex.:
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário eletrônico Aurélio: com corretor ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, [1996]. 1CD-ROM.
ou
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário eletrônico Aurélio: com corretor ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, [1996]. 1 CD-ROM, color. Configuração mínima: PC386 DX40, drive CD-ROM, kit multimídia.
b)     sem indicação de autoria
Chave:
TÍTULO: subtítulo (se houver). Edição. Indicação de responsabilidade. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, indicação de som (legenda ou dublagem), indicação de cor, extensão. (Série, número da série). Configuração mínima.
Ex.:
ATLAS histórico IstoÉ Brasil 500 anos: Império. São Paulo: Ed. Três, c1998. 1 CD-ROM. Windows 95/98.
c)     documentos on-line
Ex.:
LUCENA, J. C. P. de; CAMPOS, I. M.; MEIRA, S. L. (Ed.). Ciência e tecnologia para construção da sociedade de informação no Brasil: documento de trabalho. Brasília: CNPq, 1998. Disponível em: <http://www.cct.gov.br/gtsocinfo/atividades/docs/versao3/indice.htm>. Acesso em: 20 out. 1999.
4.3  PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (REVISTAS, JORNAIS, BOLETINS...)
As publicações periódicas normalizadas, principalmente as revistas técnicas e/ou especializadas, trazem ao pé da página um elemento chamado legenda bibliográfica, composto pelos seguintes itens:
·         título abreviado do periódico;
·         local de publicação;
·         ano e/ou volume;
·         fascículo;
·         paginação; e
·         data.
Esses dados auxiliam a identificação do periódico e a elaboração da referência.
É possível abreviar o título do periódico desde que a NBR 6023:1989, da ABNT, seja respeitada. Para abreviatura dos meses do ano, inclusive em outros idiomas, ver Anexo A.
Exemplo de legenda:
 Ci. Inf., Brasília, v. 22, n. 1, p. 1-92, jan./abr. 1993.
ou
Ciência da Informação, Brasília, v. 22, n. 1, p. 1-92, jan./abr. 1993.
Para publicações periódicas em meios eletrônicos, pode ser necessário substituir as informações usadas no suporte papel (como indicação de ano/volume, fascículo, data e/ou paginação) pelas indicações características do meio eletrônico.
4.4.1 Partes de publicações periódicas (fascículos, números especiais, suplementos com título próprio)
a)     fascículos, números especiais
Elementos essenciais: título da parte, título do periódico, local, número do ano e/ou volume, número do fascículo, data, nota necessária para identificar o tipo de publicação (se houver).
Elementos complementares: quando necessário, acrescentar informações que possam identificar melhor a publicação.
Chave:
TÍTULO DA PARTE. Título do periódico, local, número do ano e/ou volume, número do fascículo, data. Nota indicativa do tipo de fascículo.
Ex.:
ESPÍRITO Santo em exame. Exame, São Paulo, ano 31, n. 25, 3 dez. 1997. Parte integrante da edição 650.
b)     artigos publicados em suplementos, em fascículos ou em números especiais
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título do artigo. Título do periódico, local de publicação, número do ano e/ou volume, número do fascículo, página inicial e final do artigo, data. Notas indicativas a outros dados necessários para identificar a publicação.
Ex.:
PETERSON, E. Em busca de uma saída. Veja Vida Digital, São Paulo, p. 48-50, abr. 2000. Número especial da Veja, ano 33, n. 16, 19 abr. 2000.
Ex.:
É HORA de mudar de emprego? Veja Sua Carreira, São Paulo, n. 1, 2000. Disponível em:<http://www2.uol.com.br/veja/especiais/carreiras/teste_emprego. html>.Acesso em: 23 out. 2000.
c)     artigos em revistas técnicas e/ou informativas
Elementos essenciais: autore(s) (se houver), título do artigo, título da publicação, local, número do ano e/ou do volume, número do fascículo, página inicial e final do artigo, data.
·         Com indicação de autoria
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título: subtítulo (se houver) do artigo. Título do Periódico, local de publicação, número do ano e/ou volume, número do fascículo, página inicial e final do artigo, data.
Ex.:
ANJOS, E. E. A nova realidade agrária, questão ambiental e impasses na socologia rural. Mosaico Revista de Ciências Sociais, Vitória, ano 1, v. 1, p. 105-122, 1998.
Ex.:
FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura. Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2. Sem. 1996.
Ex.:
PERSON, Domingos. A Ilha Bela: história, mapa, serviço. Neo, São Paulo, v. 3, n. 10, p. 40-43, 1996. 1 CD-ROM.
·         Sem indicação de autoria
Chave:
TÍTULO do artigo com a primeira palavra toda em caixa-alta. Título do Periódico, local de publicação, número do ano e/ou volume, número do fascículo, página inicial e final do artigo, data.
Ex.:
APRENDENDO sozinho em casa. Revista Brasileira de Educação a Distância, Rio de Janeiro, v. 3, n.13, p. 27-31, nov./dez. 1995.
Ex.:
MULTIMÍDIA para iniciantes. PC World, São Paulo, fev. 1997. Disponível em :<http://www.idg.com.br/pcworld/56multim.html>. Acesso em: 2 mar. 1997.
d)     artigos em jornais impressos
Elementos essenciais: Autor(es) (se houver), título do artigo, título do jornal, local de publicação, página inicial e final do artigo, data.
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, local da publicação, página inicial e final do artigo, data (dia, mês e ano).
Ex.:
BRIDI, Rita. Grande Vitória já soma um milhão de subnutridos. A Gazeta, Vitória, p. 5, 20 fev. 1994.
e)     artigos em jornais em meios eletrônicos
Elementos essenciais: são os mesmos indicados no item anterior (4.4.1, letra d), acrescidos das informações pertinentes ao suporte eletrônico: endereço eletrônico e data de acesso.
·         com indicação de autoria
Ex.:
VILLASCHI FILHO, Arlindo. Vantagens do atraso. Gazeta On Line, Vitória, 3 out. 1996. Disponível em:<http://www.redegazeta.com.br/homepage/poi/03op1.htm>. Acesso em: 3 out. 1996.
·         Sem indicação de autoria
Ex.:
SUPREMO dos EUA julga internet. Correio Brasiliense, Brasília, 20 mar. 1997. Mundo. Disponível em:< :http://www.correiobrasiliense.com.br/atual/editoria/mundo/3a.htm>. Acesso em: 20 mar. 1997.
f)       artigos em cadernos ou similares de jornais impressos
Elementos essenciais: autor(es), título, título do jornal, local de publicação, data, caderno (ou similar), página inicial e final do artigo.
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, local de publicação, data. Título do suplemento, página inicial e final do artigo.
Ex.:
SIMÕES, João Manuel. Camilo, autor e personagem. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 26 de maio 1990. Cultura, p. 1.
g)     artigos em cadernos ou similares de jornais em meios eletrônicos
Elementos essenciais: são os mesmos indicados no item anterior (4.4.4, letra f), acrescidos das informações pertinentes ao suporte eletrônico: endereço e dada de acesso.
Ex.:
PLASTICULTURA salva lavouras do frio. Gazeta do Povo, Curitiba, 6 ago. 2000. Seção Economia. Disponível em :< http://www.gazetadopovo.com.br/jornal/economia/index.html>. Acesso em: 6 ago. 2000.
4.4  EVENTOS (CONGRESSOS, SIMPÓSIOS, SEMINÁRIOS...)
Elementos essenciais: designação do evento, numeração (se houver), ano e local de realização do evento, título da publicação, local, editora e ano.
Elementos complementares: denominação de seções ou divisões do evento, indicação de quantidade de volumes ou partes.
No título da publicação, substituem-se por reticências as informações já contidas na entrada.
Chave:
DESIGNAÇÃO, número, ano e local de realização do evento. Título da publicação. Local: Editora, ano.
Ex.:
CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 2., 1994, Belo Horizonte.Anais...Belo Horizonte: Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais, 1994.
Ex.:
SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 11., 2000 Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, Biblioteca Universitária, 2000. 1 CD-ROM.
4.5.1 Trabalhos apresentados em eventos
Elementos essenciais: autor (es), título do trabalho, seguido da expressão “In:”, designação do evento, numeração (se houver), ano e local de realização, título da publicação, local, editora, ano, identificação da parte referenciada.
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título: subtítulo (se houver) do artigo. In: TÍTULO DO EVENTO, número, ano e local de realização do evento. Título da publicação. Local: Editora, ano. Indicação da parte referenciada.
a)     Trabalhos impressos
Ex:
CARVALHO, K. de. Informação: direito do cidadão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 16., 1991, Salvador. Anais... Salvador: Associação Profissional dos Bibliotecários do Estado da Bahia, 1991. v. 2, p. 1171-1180.
b)     Trabalhos em meios eletrônicos
Ex.:
ANDRÉ, M. E. A. D. O papel didático da pesquisa na formação do professor. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 18., 1995, Caxambu. Anais... Caxambu: ANPED, 1995. 1 disquete, GT4. Trabalho. Andre.doc.
Ex.:
ASSUNÇÃO, M. M. S. de. As determinações de gênero na escolha, formação e prática docente das professoras primárias. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO, 8., 1996, Florianópolis. Painéis... Florianópolis: ENDIPE, 1996. Disquete 4, pain34.doc, f. 9-22.
Ex.:
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma de qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Disponível em:<http://www.propesq.ufpe.br/anais.htm> Acesso em: 21 jan. 1997.
Trabalhos apresentados em eventos e não publicados nos anais são referenciados como obras inéditas.
Ex.:
FIGUEIREDO, Carlos. A linguagem racista no futebol brasileiro. Trabalho apresentado no VI Congresso Brasileiro de História do Esporte, Laser e Educação Física, Rio de Janeiro, 1998. Disponível em:<http://www.geocities.com/Athens/Stux/9231/racismo.htm>. Acesso em: 14 abr. 2000.
4.5  MULTIMEIOS
4.6.1 Filmes cinematográficos, fitas de vídeo, DVD
Elementos essenciais: título, indicação de responsabilidade (diretor, produtor), local, produtora, ano, quantidade e tipo de suporte.
Elementos complementares:[3] outras indicações de responsabilidade (coordenação, intérpretes, roteiro, música), duração (minutos), sistema de reprodução, indicação de som, de cor e informações consideradas relevantes.
Chave:
TÍTULO DO FILME. Indicação de responsabilidade. Outras indicações de responsabilidade. Local: Produtora, ano. Quantidade e tipo de suporte (duração em minutos), sistema de reprodução, indicação de som (legenda ou dublagem), indicação de cor, largura em milímetros.
a)     Filmes cinematográficos
Ex.:
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles. Produção: Martire de Clemont-Tonnere e Arthur Cohn. [S.l.]: Le Studio Canal, 1998. 1 bobina cinematográfica.
Ex.:
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clemont-Tonnere e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinícius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachteergaele e outros. Roteiro: Marcos Berrnstein; João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106min), son., color., 35mm.
b)     fitas de vídeo
Ex.:
JEP 1: júnior english program. Produção: Centro de Lingüística aplicada do Instituto de Indiomas Yázigi. Adaptação: Catherine Young Silva. Porto Alegre: RBS Vídeo, [1997?]. 1 videocassete (45min), VHS, son., color.
c)     DVD
Ex.:
BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward Ward; James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Música: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117MIN), WIDESCREEN, COLOR. Produzido por Warner Video Home. Baseado na novela “Do antrois dream of eletric sheep?” de Phillip K. Dick.
4.6.2 Fotografias, originais de arte.
Elementos essenciais: autor (es), título (se não houver, pode ser atribuído ou deve ser usada a expressão “sem título”, entre colchetes), data, quantidade e tipo de suporte.
Elementos complementares: indicação de cor e dimensões (centímetros) e outras informações consideradas relevantes.
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Ano. Quantidade e tipo de suporte.
a)     fotografias
Ex.:
BONINO, Paulo. Vista aérea da Ilha do Cercado, Vitória, ES, 1968. 1968. 1 fotografia.
Ex.:
BONINO, Paulo. Vista aérea da Ilha do Cercado, Vitória, ES, 1968. 1968. 1 fotografia, p&b, 18x24cm.
Fotografia de obra de arte pode ter a entrada principal pelo autor da obra de arte ou pelo fotógrafo. O critério de escolha vai depender do destaque que se quer dar a um ou outro, uma vez que ambos são considerados autores de suas respectivas obras, isto é, a obra de arte e a fotografia dessa obra.
Tratando-se de um conjunto de fotografias com suporte físico próprio, por exemplo, um álbum, essa informação deve preceder o número de fotos.
Ex.:
UNIVERSIDADE Federal do Espírito Santo: administração Dr. Alaor de Queiroz Araújo, 27 de junho de 1967. 1967. 1 álbum (32 fotografias, p&b, 18x24cm), 30x45cm.
b)     Originais de arte
Ex.:
SAMÚ, Raphael. Vitória, 18,35 horas. 1977. 1 gravura serigraf., color., 46x36cm. Coleção particular.
4.6.3 Discos, fitas cassete
Elementos essenciais: compositor (es) ou intérprete(s), título, local, gravadora (ou equivalente), ano, quantidade e tipo de suporte.
Elementos complementares: indicação de responsabilidade (produtor, diretor artístico, etc.), tempo de gravação (minutos) e outras informações consideradas relevantes.
Chave:
COMPOSITOR OU INTÉRPRETE. Título. Indicação de responsabilidade. Local: Gravadora, ano. Número de discos (tempo de gravação em minutos), velocidade de execução, número de canais sonoros, dimensão em polegadas, número do disco na gravadora.
Ex.:
BOSCO, João. Caça à raposa. São Paulo: RCA Victor, 1975. 1 disco sonoro.
Ex.:
BOSCO, João. Caça à raposa. Coordenação geral: Carlos Guarany. São Paulo: RCA Victor, 1975. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3rpm, estéreo, 12 pol.
Ex.:
SATER, Almir. Almir Sater ao vivo. [S.l.]: Columbia, 1997. 1 cassete sonoro (ca. 45 min), 3 ¾pps.
Se a referência for apenas de uma faixa do disco ou da fita cassete, essa deverá ser identificada no início, seguida da expressão “In:” e da descrição completa do disco ou da fita cassete.
Ex.:
BOSCO, João; BLANC, Aldir. Jardins de infância. In: BOSCO, João. Caça à raposa. São Paulo: RCA Victor, 1975. 1 disco sonoro. Lado A, faixa 4.
A identificação do intérprete também é possível.
Ex.:
CAYMMI, Dorival. Quem vem para beira do mar. Intérprete: Adriana Calcanhotto. In: CALCANHOTTO, Adriana. Marítimo. [S.l.]: Sony Music, [199-]. 1 CD, faixa 4.
5        OUTROS TIPOS DE DOCUMENTOS
5.1  NORMAS TÉCNICAS
Chave:
ÓRGÃO NORMALIZADOR. Título: número da norma. Local, ano.
Ex.:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR 6023. Rio de Janeiro, 1989.
5.2  REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
a)     leis, decretos, medidas provisórias e portarias
Elementos essenciais: Local de jurisdição, título (tipo, número e data do ato legislativo), dados da publicação de onde foi tirado o ato legislativo (livro, periódico técnico, diário oficial).
Elementos complementares: ementa e outras informações consideradas relevantes.
Chave:
LOCAL DE JURISDIÇÃO. Tipo, número e data do ato legislativo. Referência da publicação consultada (livro ou periódico).
Ex.:
BRASIL. Decreto-lei nº2.423, de 7 de abril de 1988. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 8 abr. 1988. Seção 1, p. 6009.
Ex.:
BRASIL. Lei nº9.995, de 25 de julho de 2000. Dispõe sobre as diretrizes para elaboração da lei orçamentária de 2001 e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 26 jul. 2000. Disponível em: <http//www.in.gov.br>. Acesso em: 11 ago. 2000.
Ex.:
BRASIL. Medida provisória nº1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
Ex.:
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
b)     acórdãos, decisões e sentenças
Elementos essenciais: local de jurisdição, nome da corte, título (natureza da decisão ou ementa), tipo e número do recurso, partes envolvidas (se houver), relator, local, data, dados da publicação de onde foi retirado o ato legislativo (livro, periódico, diário oficial).
Chave:
LOCAL DE JURISDIÇÃO. Nome da Corte. Ementa ou acórdão. Tipo e número do recurso. Partes litigantes. Relator: nome. Local data. Referência da publicação consultada (livro ou periódico).
Ex.:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição nº 410. Estados Unidos da América e José Antônio Hernandez. Relator: Ministro Rafael Mayer. Brasília, 21 mar. 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília, v. 109, p. 870-879, set. 1984.
c)     pareceres, resoluções e indicações
Chave:
INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL (local de jurisdição). Especificação, número e data do ato. Referência da publicação consultada (livro ou periódico).
Ex.:
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Resolução nº 16, de 13 de dezembro de 1984. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 13 dez. 1984. Seção 1, p. 190-191.
d)     Constituição e emendas constitucionais
Chave:
PAÍS ou ESTADO. Constituição (ano de promulgação). Título. Local: Editora, ano.
Ex.:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
Ex.:
ESPÍRITO SANTO (Estado). Constituição (1989). Constituição [do] estado do Espírito Santo 1989. Vitória: Assembléia Legislativa, 1989.
Ex.:
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1955. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.
5.3  ENTREVISTAS
a)     entrevistas não publicadas
Chave:
SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título da entrevista. Ano. Outras informações consideradas relevantes.
Ex.:
DEBECKER, Paul. Gestão Ambiental. 1996. Entrevista concedida a Mariana Loures Rocha Perota, Vitória, 5 jul. 1996.
Ex.:
BECCALLI, A. M. Diretrizes para consolidação do processo de informatização do SIB/UFES. 1996. 2 cassetes sonoros. Entrevista concedida a I.C.L. Carvalho pela diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da UFES, Vitória, 16 ago. 1996.
b)     entrevistas publicadas
Chave:
SOBRENOME DO ENTREVISTADO. Prenome. Título da entrevista. Referência da publicação consultada (livro ou periódico). Nota da entrevista.
Ex.:
CANHIM, R. Parasitas do Estado. Veja, São Paulo, ano 27, n. 3, p. 7-10, 19 jan. 1994. Entrevista concedida a Eurípedes Alcântara pelo Ministro de Estado da Administração.
Ex.:
SARDENBERG, R. Não largo o osso. Veja, São Paulo, ano 34, n. 36, p. 11-15, 12 set. 2001. Entrevista concedida pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia.
5.4 OBRAS INÉDITAS
Trabalhos e documentos não publicados.
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Ano. Nota sobre o trabalho.
Ex.:
CURSO de Atualização em Odontologia no Programa de Saúde da Família, 2001. Apostila do curso oferecido pelo Centro Biomédico da UFES, Vitória, 2002.
Informações verbais (palestras, debates, comunicações, dentre outros) não são incluídas na seção de referências. Essa indicação deverá vir apenas em nota de rodapé (NBR 10520:2002).
5.5  BÍBLIA
Chave:
BÍBLIA, Língua. Título. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, ano.
Ex.:
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução do Centro Bíblico Católico. 34. ed. rev. São Paulo:
Ed. Ave Maria
, 1982.
Quando se tratar de partes da Bíblia, deve-se incluir o título da parte antes da indicação do idioma e mencionar a localização da parte no final da referência.
Ex.:
BÍBLIA. N. T. João. Português. Bíblia Sagrada. Reed. Versão de Antônio Pereira de Figueiredo. São Paulo: Ed. das Américas, 1950. v. 12, p. 367-466.
5.6  VERBETES DE DICIONÁRIOS E ENCICLOPÉDIAS
a)     Com indicação de autoria
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR DO VERBETE, Prenome. Título do verbete. In: TÍTULO DA OBRA. Edição. Local: Editora, ano. Volume e/ou página inicial e final do verbete.
Ex.:
KENTES, Sérgio. Informática. In: ALMANAQUE Abril 1994. 20. ed. São Paulo: Ed. Abril, 1994. p. 701-704.
b)     sem indicação de autoria
Chave:
TÍTULO DO VERBETE. In: SOBRENOME DO AUTOR DA OBRA, Prenome. Título da obra. Edição. Local: Editora, ano. Volume e/ou página inicial e final do verbete.
Ex.:
POLUIÇÃO ambiental. In: SAMLL, J.; WITHERIC, M. Dicionário de geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992. p. 205.
5.7  PROGRAMAS DE COMPUTADOR
Chave:
SOBRENOME DO AUTOR DO PROGRAMA, Prenome. Título (nome do programa, extensão): subtítulo (se houver). Versão. Local: Editora, ano. Quantidade e descrição do meio de disponibilidade. Linguagem. Configuração mínima do equipamento necessário para leitura do aplicativo, plataforma.
Ex.:
GUIMARÃES, Rachel Cristina Mello. ISA. EXE: sistema de gerenciamento para seleção e aquisição de material bibliográfico. Vitória: UFES, Biblioteca Central, 1995. 2 disquetes.
Ex.:
GUIMARÃES, Rachel Cristina Mello. ISA. EXE: sistema de gerenciamento para seleção e aquisição de material bibliográfico. Vitória: UFES, Biblioteca Central, 1995. 2 disquetes, 5 1/4pol. Delphi 3.0. PC 486 ou mais avançado Windows 95 e Windows NT 4.0.
A entrada será pelo nome do programa quando essa for a forma mais conhecida.
Chave:
TÍTULO (nome do programa, extensão); subtítulo (se houver). Versão. Local: Editora, ano. Quantidade e descrição do meio de disponibilidade. Linguagem. Configuração mínima do equipamento necessário para leitura do aplicativo.
Ex.:
WINWORD.EXE: Microsoft Word for Windows application file. Versão 6.0. [S.l.]: Microsoft, c1993. 10 disquetes, 3 1/2pol. Configuração mínima: PC 386 ou mais avançado.
5.8  LISTAS DE DISCUSSÃO[4]
Ex.:
LISTSERVER de Bibliotecas Virtuais. Lista mantida pelo Instituto Brasileiro de Informação em ciência e Tecnologia. Disponível em:< bib_virtual@ibict.br>. Acesso em: 15 dez. 1999.
5.9  MENSAGENS POR CORREIO ELETRÔNICO 4
Ex.:
PEROTA, M.L.L.R. NBR 6023:2000 [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por louzada@npd.ufes.br em 23 out. 2000.
5.10        HOMEPAGE E SITE INSTITUCIONAL
Elementos essenciais: autor (es), denominação ou título, data, endereço eletrônico (URL) e data de acesso.
Elementos complementares: indicação de responsabilidade, informações sobre o conteúdo da homepage ou site e outras informações consideradas relevantes.
Ex.:
ÁLCOOL e drogas sem distorção. C2000. Disponível em:< www.eistein.br/alcooledrogas>.Acesso em: 2 nov. 2000.
Ex.:
ÁLCOOL e drogas sem distorção. Iniciativa: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Eistein. Patrocínio: Banco Cidade. Apoio: Len Design Comunicação. Produção One2One. C2000. apresenta textos sobre drogas, onde encontrar ajuda, bibliografia, cursos, notícias, atualização científica, chipping, FAQ. Disponível em: <www.einstein.br/alcooledrogas> Acesso em: 2 nov. 2000.
5.11        FOLDERS, FOLHETOS E CATÁLOGOS.
Ex.:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Universidade viva: abertura do 2. semestre 2000. [Vitória, 2000]. 1 folder.
Ex.:
TRADIÇÕES em São Mateus. Rio de Janeiro: Funarte, FNFCP, 2000. 28P. Catálogo de exposição.
6        REFERÊNCIAS
1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação – citações em documentos – apresentação: NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002a.
2 ______. Informação e documentação – referências – elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002b.
3 FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 5. ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
4 FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
5 HÜHNE, Lúcia Miranda (Org.). Metodologia científica: caderno de textos e técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2000.
6 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. rev. São Paulo: Atlas, 1991.
7 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e trabalhos científicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
8 PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha et al. Referências bibliográficas NBR 6023: notas explicativas. 3. ed. Niterói: EDUFF, 1997.
9 PESSOA, Ida Brandão de Sá. Apresentação de trabalho acadêmico. Recife: Universidade federal de Pernambuco, 1991.
10 SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
11 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2001.
12 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba, 1992.

[1] Na página, a impressão é no anverso e no verso e na folha, apenas no anverso. Exemplos típicos de folhas são os trabalhos acadêmicos.
[2] A NBR 6023/2002 recomenda não referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.
[3] Nas chaves, esses elementos estão indicados em itálico.
[4] A NBR 6023:2002 recomenda referenciar as mensagens que circulam por intermédio de correio eletrônico somente quando forem a única fonte sobre o assunto. Não é recomendável usar esses documentos como fonte científica ou técnica de pesquisa por serem de caráter efêmero, informal e interpessoal.


CITAÇÕES

TIPOS DE CITAÇÕES

Citação Direta
Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Indicar a data e a página.
Ex.:
"Deve-se indicar sempre, com método e precisão, toda documentação que serve de base para a pesquisa, assim como idéias e sugestões alheias inseridas no trabalho." (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 97).
Citação Indireta
Texto baseado na obra do autor consultado, consistindo em transcrição não textual da(s) idéia(s) do autor consultado. Indicar apenas a data, não havendo necessidade de indicação da página.
Ex.:
Barras (1979) ressalta que, apesar da importância da arte de escrever para a ciência, inúmeros cientistas não têm recebido treinamento neste sentido.
Citação de Citação
Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original, ou seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada.
Indicar o autor da citação, seguido da data da obra original, a expressão latina "apud", o nome do autor consultado, a data da obra consultada e a página onde consta a citação.
Ex.:
"0 homem é precisamente o que ainda não é. O homem não se define pelo que é, mas pelo que deseja ser." (ORTEGA Y GASSET, 1963, apud SALVADOR, 1977, p. 160).
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [ . . . ]

ASPECTOS
EXEMPLOS

Um autor - citar o sobrenome e o ano.
De acordo com Polke (1972), é função do pesquisador conhecer o que os outros realizaram anteriormente, a fim de evitar duplicações, redescobertas ou acusações de plágio.
Dois a três autores - citar os respectivos sobrenomes separados por ponto e vírgula ‘;’, data da obra e página da citação.
"Documento é toda base de conhecimento fixado materialmente e suscetível de ser atualizado para consulta, estudo ou prova." (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 52).
Mais de três autores - citar o sobrenome do primeiro autor seguido pela expressão ‘et al.’
Quanto ao uso de maiúsculas ao longo do texto, segundo Bastos et al. (1979) é recomendável a adoção das normas provenientes da Academia Brasileira de Letras.
Sem autoria conhecida - citar o título e o ano.
Conforme análise feita em Conservacionistas ... (1980) os ecologistas nacionais estão empenhados no tombamento da referida montanha.
No diagnóstico das neoplasias utilizou-se a classificação histológica internacional de tumores dos animais domésticos, segundo o Bulletin ... (1974).
Entidade coletiva - citar o nome da instituição e ano. Nas citações subseqüentes, usar apenas a sigla.
"O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho." (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1978, p. 46).
Um autor e mais de uma obra - citar o sobrenome e os vários anos de publicação, em ordem cronológica.
Quando o ano também for o mesmo, acrescentar letras minúsculas ao ano, tanto no texto, quanto nas referências.
"A hierarquia de dominância e necessidade dos sexos alelos do loco p(pigmentação) é diferente nos dois sexos." (HALKKA et al., 1973, 1975a, 1975b).

SISTEMA DE CHAMADA

As citações devem ser indicadas no texto utilizando os sistemas de chamada Autor-data ou Numérico. Ao se optar por um sistema de chamada, deve-se adotá-lo até o final, para fins de uniformidade do texto e correlação com as referências em notas de rodapé ou no final do trabalho.
Ex. de Sistema Numérico:
Na citação por números, segundo Rey, "[ . . . ] facilita-se a leitura, faz-se economia de espaço e de trabalho tipográfico."11

CITAÇÕES ATÉ 3 LINHAS

Deve ser inserida no parágrafo entre aspas duplas. Caso existir citação no interior de uma citação entre aspas duplas no texto original, substituí-las por aspas simples. Quando iniciadas com letra maiúscula, as citações devem ser precedidas por dois pontos (:)

CITAÇÕES COM MAIS DE 3 LINHAS

Colocar em parágrafo distinto, a 4cm da margem esquerda, com letra menor que a utilizada no texto e sem aspas.
As citações longas devem ser digitadas em espaço simples, separadas dos parágrafos anterior e posterior por espaço duplo.

OMISSÃO EM CITAÇÃO

As omissões de palavras ou frases nas citações são indicadas pelo uso de elipses
[ . . . ] entre colchetes. 

ACRÉSCIMO EM CITAÇÃO

Acréscimos e/ou comentários, quando necessários à compreensão de algo dentro da citação, aparecem entre colchetes [ ].

DESTAQUE EM CITAÇÃO

Para se destacar palavras ou frases em uma citação usa-se o grifo ou negrito ou itálico seguido da expressão grifo meu ou grifo do autor entre colchetes, após a chamada da citação.

TRADUÇÃO EM CITAÇÃO

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor do texto, deve-se incluir a expressão ‘tradução nossa’ entre parênteses, logo após a chamada da citação.

INFORMAÇÃO VERBAL

Quando se tratar de dados obtidos através de informação verbal (palestras, debates, comunicações, etc.), indicar entre parênteses a expressão "informação verbal", mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé.

TRABALHO EM FASE DE ELABORAÇÃO

Quando se tratar de dados obtidos em trabalhos em fase de elaboração, indicar entre parênteses a expressão "em fase de elaboração", mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé.

ABREVIATURAS DE EXPRESSÕES LATINAS

Utiliza-se expressões latinas abreviadas ou não para as subseqüentes citações do mesmo autor e/ou da mesma obra. Devem ser usadas na mesma página ou folha onde aparece a citação a que se referem.
Ex.:
Únicas expressões latinas usadas no texto, no caso do Sistema Autor-Data:
Apud = citado por, conforme, segundo.
Et al. ou et alii = e outros
Algumas expressões latinas usadas somente em notas de rodapé, no caso do Sistema Numérico:
Cf. = confira, confronte.
     Ex.: Cf. BERNARDES, 1998.Ibid. ou Ibidem = mesma obra.
     Ex.: GADOTTI, 1992, p. 210.
            Ibid., 1995, p. 190.Id. ou Idem = mesmo autor; igual a anterior.
     Ex.: FREIRE, 1990, p. 7.
            Id., 1995, p. 20.Loc. cit. ou loco citato = no lugar citado.
     Ex.: CASTRO; GOMES, 1997,
            p. 52-57.
            CASTRO; GOMES, 1997,
            loc. cit.Op. cit ou opus citatum ou opere citato = na obra citada.
     Ex.: SANTOS, 1996, p. 42.
            SILVA, 1990, p. 20-24.
            SANTOS, op. cit., p. 19.
Passim = aqui e ali; em vários trechos ou passagens.     Ex.: MORAES, 1991, passim
Et seq. ou sequentia =seguinte ou que se segue.
     Ex.: LOCK, 2000, p. 30 et seq.

E.g. ou exempli gratia = por exemplo
Sic = assim.

Outras expressões usadas:
Apud = citado por, conforme, segundo. Pode ser usada no texto e em nota de rodapé.
Et al. ou et alii = e outros

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

·         As citações textuais devem ser destacadas com aspas (até 3 linhas) ougraficamente (mais de 3 linhas).
·         Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável e pelo títuloincluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas.
·         Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável e pelo título,quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

REFERÊNCIA:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.